Voltei!

Cá estou eu, regressada de terras helénicas. Carregada de fotografias, boas recordações, muito cansaço nas pernas e pele bronzeada. Foram 8 dias bem aproveitados, a palmilhar as ruas das ilhas e cidades que visitei de manhã à noite, com pausas breves para dar um mergulhinho aqui e ali.
Como prometido, venho apresentar a reportagem desta semana de férias, embora de forma resumida para não afugentar quem por aqui passe...


Creta (1º e 2º dia)
Infelizmente, não houve tempo para conhecer mais do que a cidade de Heraklion, a capital da ilha. Aqui visitei o museu arqueológico, o qual possui a maior colecção de objectos minóicos do mundo, civilização esta que existiu em Creta há mais de 3000 anos. Seguimos para o Palácio de Cnossos, o maior palácio da ilha, construído em 1900 a.c. Este possuía já um complexo sistema de drenagem, sanitários com autoclismos e estradas pavimentadas! De acordo com a lenda, existiria um labirinto subterrâneo destinado a prender o Minotauro.
O centro de Heraklion é muito agradável, dada a existência de amplas zonas pedestres recheadas de cafés convidativos e lojas típicas. No séc XIII a cidade encontrava-se sob o domínio veneziano, pelo que podemos encontrar este tipo de arquitectura, como as muralhas da cidade e a fortaleza.





Santorini (3º e 4º dia)
Esta foi, provavelmente, a ilha de que mais gostei. Pequenina, é possível percorrê-la por inteiro de carro (ou scooter, como as milhares que por lá circulavam) num só dia. É uma ilha de aldeias brancas, pontuadas de igrejas de cúpulas azuis, construídas nas íngremes falésias vulcânicas e excelentes praias de areia negra.
Fira, onde se situava o nosso hotel, é uma cidade fervilhante de gente, música, animação e juventude: as suas ruelas, sinuosas e pedestres, estão repletas de fantásticos bares e restaurantes com vista para a ilha do vulcão.
Para chegar até à cidade, que fica a 270m do nível do mar, é possível subir os 588 degraus a pé... ou de burro!
Em Ia, uma aldeia tradicional lindíssima, vi o mais belo pôr do sol da minha vida!












Mykonos (5º e 6º dia)
A Cidade de Mykonos caracteriza-se pelas suas ruas labirínticas e casas que parecem de bonecas, em cujos degraus os habitantes locais se sentam diante da torrente de turistas que se cruzam enquanto abrem os cordões às bolsas face à variedade de lojas e restaurantes que se lhes deparam.
Mykonos é famosa pelas suas praias, como Paradise e Super Paradise, muito procuradas por homossexuais e nudistas.
Ao fim da tarde, umas bebidas refrescantes na "pequena veneza".
Os pelicanos são o símbolo desta ilha, pelo que é possível encontrá-los pelas ruas, habituadíssimos à convivência com os humanos.







Atenas (7º e 8º dia)
A Atenas chegamos de barco, atracando no Pireu, o famoso porto ateniense.
Em Atenas, o que mais me fascinou foi a convivência das eras. Que maravilha passear por entre prédios modernos e deparar-me com um templo, umas termas ou uma biblioteca...
Para além da zona centro da cidade (Plaka), limitamo-nos a conhecer a Acrópole ( a qual, graças ao facto de no coração da cidade não existirem prédios muito altos, é visível de quase todos os locais).
É emocionante estar diante de edifícios construídos há tantos séculos, sendo o Parténon aquele que mais fascínio exerce sobre os seus visitantes.
Uma estadia curta, mas muito agradável. A repetir!





Em termos gerais, gostei do clima mediterrânico, da gastronomia (tempero muito agradável), da beleza natural e arquitectónica dos locais. Quanto aos habitantes... não posso dizer que sejam um povo extremamente simpático; normal, diria.
Uma viagem que aconselho vivamente!