Queima 2008
Todos trabalhamos. Todos temos as nossas agendas ocupadas. Vivemos em cidades diferentes. Temos os nossos hobbies e passatempos.
Resta pouco tempo para nos juntarmos e disfrutarmos dos momentos que nos fizeram ser amigos como somos.
A altura da Queima, a par do Natal e de um ou outro aniversário, reune-nos sempre num animado convívio. Este ano, a data marcada no calendário era o dia 10. E ele lá chegou, assim como depressa se foi.
Faltaram à chamada elementos vitais, como a nossa Taralhoca. A sua falta foi mais do que sentida e muito em sua honra aqui venho relatar esse jantar, acompanhado de uma (fraca) reportagem fotográfica.
De Aveiro saí com a Sofia, que perdida pela capital já não via há mais de um mês. Depois de mil voltas para deixar a carroça (Coimbra estava à pinha, para aquele último dia de festa), somos abordadas à porta do restaurante por insistentes psst psst. Nada de assédio, que somos moças de muito respeito. É sim a Sophia (com ph) e seu J., sempre bem dispostos. Os restantes figueirenses (?) - Roque, Madaleno e Patricia namorada- chegam com alguns minutos de atraso mas com boa disposição na bagagem humor mordaz sempre pronto a saltar.
Os últimos a chegar são o Simão (no escritório até à última) e a Lili e o Nelson (vá, têm a desculpa de vir lá das montanhas da Lousã).
(o poder do flash)
Um brinde é feito: a mim, pela mudança do local de repasto. Passámos do sempre Eurotrópico para o Nacional, um restaurante mais adulto, como salienta o Roque e como é constatável pelos jantares de amigos já com filhos que nos rodeiam ("não será tão giro quando formos nós?" - pergunta a Sofia sem ph - "NÃÃOOO", respondemos nós em uníssono).Do primeiro e inocente amor da sobrinha da Sofia descamba a conversa para bolinhas saltitonas e vãos de escada. O Nelo e a Idália, reencarnados em 2 dos nossos amigos, fazem também a sua aparição.
(Nelo e Idália)
Quem também aparece é o Miguel, com o seu fiel amigo Capone, que contribui em muito para a animação da mesa e para o aumento considerável do ruído ambiente.
Este ano a aposta é mais soft mas não é levada a cabo pelo desafiado: assinar o gesso do braço de uma das meninas da mesa vizinha.
Já na rua, descobrimos que um dos convivas ficara para trás a terminar um digestivo e a cumprir o desafio que o companheiro deixara por mãos alheias.
O concerto já vai a meio, mas ainda conseguimos saltar ao som de "Sometimes", "Laid" e "Sit down". Os pulos foram muitos e o Gordinbunk já está totalmente digerido, pelo que me recompenso com o referido. Mais 0,50 € que o ano passado, mas igualmente saboroso.
Fazemos ronda pelas várias tendas, tentamos não perder o nosso proprio presidente da Câmara, que qual autarca pára a cada 2 metros para cumprimentar uma cara conhecida.
Concluimos que já não vivemos a Queima das Fitas como antigamente.
A Queima agora é mais sandes de porco.
E é assim mesmo que a noite termina: com as artérias um pouco mais entupidas e os olhos a fecharem-se de sono.
5 Comments:
At 12/5/08 19:07, Willow said…
É só rambóia.....
At 13/5/08 17:50, Anónimo said…
eu devia pedir uma indemnização pela divulgação indevida da minha figura triste :S
é tão bom estar contigo =) e com a sofia =) e com a lili =)
beijinho
(ps. já mudei o ph p s, há algum tempo, sua despassarada)
At 14/5/08 09:37, bailaroska said…
Ups, é mesmo... Sorry... ;) Mas já sabes como eu sou...
De qualquer forma, assim faço a distinção.
Beijo
At 14/5/08 19:23, Taralhoca said…
A queima é mais sandes de porco??
É a prova acabada de que eu deveria estar presente! Não haveria sande ou bácoro que pudesse com a queima!
E devia...
Por muito mais do que pelas copiosas recriminações de que recebi.
Já me fazia falta pôr-vos os olhos em cima.
PS: Obrigadinha pelo apetitoso relato. Suspeito que haverá mais fotos para sobremesa...
At 15/5/08 11:55, bailaroska said…
Suspeito que não...
Eu bem te disse que era uma fraca reportagem forográfica...
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