Noite de São João
Tou que nem posso...
Isto de andar até às tantas da madrugada a levar martelada na moleirinha cansa um gajo (a)!!!!
Como é da tradição, fui para Braga passar esta noite, onde a família se junta toda em casa de uns tios meus.
A comemoração começou bem cedo, com uns mergulhos numa piscina belíssima com vista sobre a cidade, enquanto comíamos cerejas (quando for grande também quero viver assim).
À noite, a indiscutível sardinhada, regada com bom vinho e muitas gargalhadas (um dia ainda hei-de postar sobre a minha família - separados, pessoas normalíssimas; juntos, ...)
Seguiu-se o lançamento de foguetes e balões. O meu primo está a tornar-se um pirotécnico de gabarito (desconfio que o curso de economia é um disfarce para as suas verdadeiras actividades de animador de festas poplulares). Este ano trouxeram um mini fogo de artificio. Ao contrário do que o aconteceu na Figueira da Foz, o nosso correu bastante bem. Ainda assim, eu e as minhas tias corremos para dentro de casa quando aquilo começou a rebentar. Não fosse dar para o torto...
Ficámos muito orgulhosos do nosso balão. Normalmente, entra em combustão meio segundo depois de ser lançado (os "ahs" transformam-se rapidamente em "ohs" e as palmas de contentamento em gritos de "cuidado" e "fujam"). Este ano não houve balão assassino: depois de 10m a tentar acender o rastilho(?), o nosso piqueno voou pelos céus até desaparecer da nossa vista. Ganhou a todos os que na mesma altura foram lançados.
Receámos poder provocar um acidente aéreo. Ainda não ouvi nada no telejornal, por isso presumo estar tudo bem.
Finalmente, à 00.30 descemos para a Avenida. E aí foi a habitual loucura. Marretadas, alhos porros mal-cheirosos, corridas de mãos dadas pela multidão...
Desconfio que o pessoal que sofre de stress e agressividade contida aproveita esta noite para libertar todas as tensões. Andava por lá uma mulher, sozinha, que vinha directa às pessoas com um esgar de violência (teria sido abandonada pelo marido?); outro tolinho que, de martelo em punho, em posição de forcado e olhar de louco, desafiava toda a gente com um "venham, venham" (é claro que à volta do dito cujo se formava uma clareira).
Os malucos saem todos à rua nesta noite. Mas é divertido.
Ao fim da madrugada fomos para casa descansar. Mas hoje de manhã acordei cedo para regressar a Aveiro, por isso estou deveras cansada. Vou dormitar um pouco, até logo.
Ps, o ano passado ainda foi melhor porque nessa noite tinha decorrido em Braga o Holanda-Letónia e por isso a cidade estava cheia de holandeses, que animaram o ambiente ao rubro... Devia haver Euro todos os anos e sempre em Portugal...
Isto de andar até às tantas da madrugada a levar martelada na moleirinha cansa um gajo (a)!!!!
Como é da tradição, fui para Braga passar esta noite, onde a família se junta toda em casa de uns tios meus.
A comemoração começou bem cedo, com uns mergulhos numa piscina belíssima com vista sobre a cidade, enquanto comíamos cerejas (quando for grande também quero viver assim).
À noite, a indiscutível sardinhada, regada com bom vinho e muitas gargalhadas (um dia ainda hei-de postar sobre a minha família - separados, pessoas normalíssimas; juntos, ...)
Seguiu-se o lançamento de foguetes e balões. O meu primo está a tornar-se um pirotécnico de gabarito (desconfio que o curso de economia é um disfarce para as suas verdadeiras actividades de animador de festas poplulares). Este ano trouxeram um mini fogo de artificio. Ao contrário do que o aconteceu na Figueira da Foz, o nosso correu bastante bem. Ainda assim, eu e as minhas tias corremos para dentro de casa quando aquilo começou a rebentar. Não fosse dar para o torto...
Ficámos muito orgulhosos do nosso balão. Normalmente, entra em combustão meio segundo depois de ser lançado (os "ahs" transformam-se rapidamente em "ohs" e as palmas de contentamento em gritos de "cuidado" e "fujam"). Este ano não houve balão assassino: depois de 10m a tentar acender o rastilho(?), o nosso piqueno voou pelos céus até desaparecer da nossa vista. Ganhou a todos os que na mesma altura foram lançados.
Receámos poder provocar um acidente aéreo. Ainda não ouvi nada no telejornal, por isso presumo estar tudo bem.
Finalmente, à 00.30 descemos para a Avenida. E aí foi a habitual loucura. Marretadas, alhos porros mal-cheirosos, corridas de mãos dadas pela multidão...
Desconfio que o pessoal que sofre de stress e agressividade contida aproveita esta noite para libertar todas as tensões. Andava por lá uma mulher, sozinha, que vinha directa às pessoas com um esgar de violência (teria sido abandonada pelo marido?); outro tolinho que, de martelo em punho, em posição de forcado e olhar de louco, desafiava toda a gente com um "venham, venham" (é claro que à volta do dito cujo se formava uma clareira).
Os malucos saem todos à rua nesta noite. Mas é divertido.
Ao fim da madrugada fomos para casa descansar. Mas hoje de manhã acordei cedo para regressar a Aveiro, por isso estou deveras cansada. Vou dormitar um pouco, até logo.
Ps, o ano passado ainda foi melhor porque nessa noite tinha decorrido em Braga o Holanda-Letónia e por isso a cidade estava cheia de holandeses, que animaram o ambiente ao rubro... Devia haver Euro todos os anos e sempre em Portugal...
4 Comments:
At 24/6/05 21:42, Pedro said…
Ah maluca! - (no bom sentido da palavra, claro)
Pedro http://myalllife.blogspot.com
At 26/6/05 12:53, ... said…
Estou a ver que o teu S. João foi muito animado :) se calhar demos uma martelada uma à outra sem sabermos :)..é mesmo uma noite muito doida :P..tens a certeza que não foi o teu balãozinho que pegou fogo ao picoto? LOL (tava a brincar) beijinhos**
At 26/6/05 22:09, bailaroska said…
Mia, com ou sem o meu balão o picoto arde sempre! ;)
At 27/6/05 22:15, ... said…
Tens razão! É uma tristeza revoltante! humf
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