bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

quarta-feira, abril 29, 2009

De um fim de semana de três primas Ferreira uma soberana conclusão pode ser retirada: o assunto COMIDA é inesgotável.
Dos 8, os 4 elementos masculinos foram excluídos por razões intrínsecas à sua natureza; o membro feminino restante autoexcluiu-se à última da hora alegando motivos de índole escolar.
As 3 restantes fizeram a festa.

Destino: Lisboa, para visita da caloira da Escola Superior de Dança.
Partida: Paços de Ferreira e Aveiro.
A viagem: de alfa pendular, com muito enjoo de ambas as viajantes.
A chegada: pontual, às 21.30, na Estação de Santa Apolónia onde temos tempo de enregelar e de aumentar a fome ganha, pois a nossa anfitriã está atrasada...
A recompensa: uma bela massa saída do forno e um cobertor quentinho.

No dia seguinte, a manhã, ainda que fria, convida-nos a um passeio pela vizinhança. O prometido bolo de chocolate ("o melhor do mundo", anuncia a vitrine) é-nos negado pelo feriado. Feitas as compras para o almoço, regressamos para o preparo da mesma.
Um café no CCB, gozando o pouco sol e calor que nos foi permitido durante todo o fim de semana.

O electrico conduz-nos à Baixa Chiado, onde se comemora animadamente o 25 de Abril: canções que marcaram a época, multidões nas ruas e um helicóptero que lança cravos vermelhos que colocamos nos cabelos ou nas carteiras.


Compras, turismo pelo Bairro Alto e o melhor crepe do mundo de sobremesa.
Casa, banho e saída para jantar: uma animada cervejaria com uma ementa de encher o olho...e a barriga!
A chuva altera um pouco os planos de deambulação pelos barzinhos do Bairro Alto, confinando-nos a um espaço fechado, ainda que agradável.

Domingo de manhã, batemos à porta dos pastéis de Belém, onde nos deliciamos com um quentinho e nos abastecemos de caixas para a família.

Sempre conduzidas pela prima mais nova, que recém encartada nos surpreende com a destreza da sua condução (algo tresloucada, na opinião da fraca de coração prima do meio) e conhecimento das ruas lisboetas. Conhecemos também alguns dos seus amigos "auxiliadores de estacionamento", conquistados desde cedo com a sua jovialidade.

Nem a ventania nos impede de tomarmos um cappucino no Parque das Nações, mas rapidmente nos impele para um passeio sonâmbulo pelo Vasco da Gama, sempre com um olho no relógio para não perder o comboio de regresso.
Tempo ainda para o reencontro com um amigo visto pela última vez há mais de uma década.

A viagem que nos traz de volta passa depressa, perdidas a reviver cada minuto destes 2 últimos dias.
Próximo destino?

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