Páscoa - ainda
A Páscoa marca sempre mais uma reunião familiar, em algo semelhante ao Natal, na falta de ausências, na pernoita na casa de Figueiras, na mesa farta de iguarias da época.
Em pequenos, estreávamos a "roupa da madrinha", normalmente um "outfit" de Primavera muitas vezes demasiado fresco para o frio que ainda se fazia sentir. Acordávamos cedo para fazer o tapete de hera e flores, para o compasso, transportando a cruz, passar até nossa casa, onde perfilados à roda da mesa disposta com delícias que nos enchiam de água a boca, um a um a beijávamos.
O grupo fazia-se rogdo, lá bebia uma tacinha de champanhe, o elemento mais novo trincava um bolinho e com um último "aleluia aleluia" lá saíam. Ainda a última opa encarnada cruzava o umbral e já nós, trupe esfomeada, nos preciptávamos sobre a mesa.
A nossa casa, ao lado da Igreja, sempre foi a primeira. Restava-nos o tempo, até à hora da missa, para as mais diversas brincadeiras (com cuidado, para não sujar a roupa nova).
Ainda que sempre motivo de felicidade, a Páscoa nunca teve a magia do natal. Contudo, este ano foi para mim especial.
Começou com o jantar de sábado, com os primos, casa vez mais cúmplices desde a viagem a Paris, numa alegre confraternização. Os 2 faltosos dessa viagem, normalmente mais alheados das relações "primais", estiveram entrosados, riram e fizeram rir. À noite, foram relembrados episódios familiares (alguns deles nunca ouvidos!!!!!!!!!!). O anúncio de que a visita pascal estaria marcada para as 8h deixa-nos estupefactos: Cristo não dorme??
Agora, já não corremos para fazer o tapete; em vez disso, ronhamos na cama. O pároco prega-nos uma partida e só aparece uma hora mais tarde.
Mas nem o contratempo ou as poucas horas de sono retiram a alegria à família, que se entretém com "lutas" entre tia e sobrinho, leilões de roupa do João e jogos de Buzz.
Depois da missa, o almoço e a já esperada tarde de filmes, jogos e manicure francesa.
Com tudo isto, nem as calças mais largas me servem.
Em pequenos, estreávamos a "roupa da madrinha", normalmente um "outfit" de Primavera muitas vezes demasiado fresco para o frio que ainda se fazia sentir. Acordávamos cedo para fazer o tapete de hera e flores, para o compasso, transportando a cruz, passar até nossa casa, onde perfilados à roda da mesa disposta com delícias que nos enchiam de água a boca, um a um a beijávamos.
O grupo fazia-se rogdo, lá bebia uma tacinha de champanhe, o elemento mais novo trincava um bolinho e com um último "aleluia aleluia" lá saíam. Ainda a última opa encarnada cruzava o umbral e já nós, trupe esfomeada, nos preciptávamos sobre a mesa.
A nossa casa, ao lado da Igreja, sempre foi a primeira. Restava-nos o tempo, até à hora da missa, para as mais diversas brincadeiras (com cuidado, para não sujar a roupa nova).
Ainda que sempre motivo de felicidade, a Páscoa nunca teve a magia do natal. Contudo, este ano foi para mim especial.
Começou com o jantar de sábado, com os primos, casa vez mais cúmplices desde a viagem a Paris, numa alegre confraternização. Os 2 faltosos dessa viagem, normalmente mais alheados das relações "primais", estiveram entrosados, riram e fizeram rir. À noite, foram relembrados episódios familiares (alguns deles nunca ouvidos!!!!!!!!!!). O anúncio de que a visita pascal estaria marcada para as 8h deixa-nos estupefactos: Cristo não dorme??
Agora, já não corremos para fazer o tapete; em vez disso, ronhamos na cama. O pároco prega-nos uma partida e só aparece uma hora mais tarde.
Mas nem o contratempo ou as poucas horas de sono retiram a alegria à família, que se entretém com "lutas" entre tia e sobrinho, leilões de roupa do João e jogos de Buzz.
Depois da missa, o almoço e a já esperada tarde de filmes, jogos e manicure francesa.
Com tudo isto, nem as calças mais largas me servem.
1 Comments:
At 23/4/09 11:03, Taralhoca said…
Minha bailaroska a nossa Páscoa não é tão fina como a tua.
Não temos cá nada disso de visitas ao domicílio. Temos cabrito, folar e ovos de chocolate e já não é mau.
Nem sequer é uma reunião de família daquelas que não podem falhar.
Mas a verdade é que nesta Páscoa estavam 17 pessoas à nossa mesa...
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