O que fica depois do sonho?...
O aperto no coração ao recordar os momentos vividos tão intensamente. O desejo louco de voltar atrás no tempo para os saborear de novo e o desespero de o saber impossível.
Os vestidos pendurados na porta do quarto que consigo trazem os cheiros do Teatro, da ansiedade e da emoção.
O saco mal arrumado transbordante de ganchos, frascos de gel, caneleiras, pinturas e pacotes de bolachas abertos.
As flores oferecidas pela Joca, pelos pais e pelos amigos num gesto sentido de parabéns.
A angústia de querer voltar a empurrar a porta escura que dá acesso ao palco, atravessá-lo e ser inundada pelos camarins; sentir o aroma da laca ("hora da laca!!!") e do Picalm no ar; empurrarmo-nos em frente ao espelho para nos pintarmos e pentearmos com a ajuda de uma mão amiga; partilharmos bolachas e bebidas energéticas que o corpo não precisa mas o espírito pede.
Querer tudo isto e não poder.
Só me apetece estar com aqueles que entendem até ao pormenor estas palavras; com aqueles que num extravasar de energias comigo deram as mãos e gritaram em uníssono, com aqueles que partilharam conversas sem nexo, experiências com hélio e idas consecutivas à casa de banho para aliviar tensões; com aqueles com quem num abraço apertado chorei quer o sucesso quer o fim da magia.
Custa olhar para o calendário e este marcar o dia 19. Custa saber que este terminou a sua contagem decresecente e que o momento pelo qual tanto ansiávamos já passou.
Durante meses vivemos no mundo mágico de Oz, entre Munchkins, Quadlings e Winkies.
Tal como a Dorothy, acordo e volto à realidade. E esta não é feita de estradas de tijolos amarelos, de chupas gigantes ou de cidades de esmeraldas.
Para lá do arco-íris não há mais nada...
Os vestidos pendurados na porta do quarto que consigo trazem os cheiros do Teatro, da ansiedade e da emoção.
O saco mal arrumado transbordante de ganchos, frascos de gel, caneleiras, pinturas e pacotes de bolachas abertos.
As flores oferecidas pela Joca, pelos pais e pelos amigos num gesto sentido de parabéns.
A angústia de querer voltar a empurrar a porta escura que dá acesso ao palco, atravessá-lo e ser inundada pelos camarins; sentir o aroma da laca ("hora da laca!!!") e do Picalm no ar; empurrarmo-nos em frente ao espelho para nos pintarmos e pentearmos com a ajuda de uma mão amiga; partilharmos bolachas e bebidas energéticas que o corpo não precisa mas o espírito pede.
Querer tudo isto e não poder.
Só me apetece estar com aqueles que entendem até ao pormenor estas palavras; com aqueles que num extravasar de energias comigo deram as mãos e gritaram em uníssono, com aqueles que partilharam conversas sem nexo, experiências com hélio e idas consecutivas à casa de banho para aliviar tensões; com aqueles com quem num abraço apertado chorei quer o sucesso quer o fim da magia.
Custa olhar para o calendário e este marcar o dia 19. Custa saber que este terminou a sua contagem decresecente e que o momento pelo qual tanto ansiávamos já passou.
Durante meses vivemos no mundo mágico de Oz, entre Munchkins, Quadlings e Winkies.
Tal como a Dorothy, acordo e volto à realidade. E esta não é feita de estradas de tijolos amarelos, de chupas gigantes ou de cidades de esmeraldas.
Para lá do arco-íris não há mais nada...
2 Comments:
At 20/2/07 15:54, Anónimo said…
=))
e viva a nossa bailaroska!
At 21/2/07 18:40, Taralhoca said…
Minha linda a ressaca do entusiasmo custa a passar... Tantos meses de expectativa e trabalho que culminam num instante que passa depressa demais. Depois fica um buraco... o buraco que a expectativa e o trabalho preenchiam.
Mas os buracos voltam a encher-se com novos projectos. E num piscar de olhos já estará outro no teu caminho.
E um abraço de parabéns!
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