Gata, apresento-te relatório

Olhar para as fotografias vezes sem conta, enviá-las para os amigos, ver o video enquanto me rio às gargalhadas... Estes são os rituais que se seguem a um fim de semana de encontro com os amigos. Com os melhores do mundo.
Infelizmente, e mais uma vez, verificaram-se ausências muito sentidas.
Presenças confirmadas: moi même, Susaninha, Heidi, Sofia e famigerado (para usar a terminologia da taralhoca)

Desta vez, o aniversário da Heidi foi o mote da nossa reunião. Foi na sua nova casa, parcamente mobilada [;)] mas muito bem acabada, que a nossa anfitriã nos recebeu para uma noite de conversa animada e muita (mas mesmo muuuita comida). Quando se juntam à mesa tantos licenciados na mesma área (incluindo o ilustre patrono da nossa amiga) a conversa não pode deixar de passar por esse tema.
(É agora que a Gata pensa: "ainda bem que eu não fui!")- mas a verdade é que os tribunais estão cheios de histórias hilariantes e insólitas capazes de entreter um serão até à uma da manhã.
Depois da debandada da gente menos jovem , ficaram os catraios a aproveitar o resto da noite: música (com bailarico, pois claro!), conversas e um joguinho de Trivial prolongaram a festa até ás 6 da matina.
Ficámos todas a conhecer um certo pijaminha de flanela vermelho aos quadrados e um ressonar capaz de acordar a vizinhança inteira (para a próxima, o espécime em causa dormirá no quarto ao lado).


Passado umas horas (não há que perder tempo tão precioso a dormir!) e após um pequeno almoço almoçarado (Susaninha, obrigado pelo teu apetite igualmente voraz que nunca me deixa sentir mal!) partimos em direcção à Serra da Lousã onde nos esperava a prometida neve.
Pelo caminho deparámo-nos com uma interessante tradição lousanense: todos os carros que vinham na direcção contrária traziam em cima do capot um pequeno boneco de neve, qual souvenir a dizer "eu estive lá".
No topo da serra divertiram-se aquelas 3 alminhas (a Sofia já partira em direcção a Aveiro e eu estava enregelada demais para mover mais do que o braço com que filmava as brincadeiras) a atirar bolas de neve uns aos outros.
Conseguimos demover a Heidi de se juntar ao culto do boneco de neve, para o qual se começou a sentir irresistivelmente atraída, pelo que regressámos incólumes.


Começava a chegar a hora da despedida e as nossas respectivas terras já nos chamavam. Todavia, não abalámos sem um último repasto e sem um último abraço de cada um de nós. Partimos, assim, de barriga e coração cheios.
E com a promessa de nos encontrarmos brevemente.