bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

terça-feira, janeiro 03, 2006

2006

Diz a gata que já não escrevo desde o ano passado. A verdade é que não tenho andado com muita disposição. Acho que o motivo é a melancolia pós-natal. Estou como a Susy: ó Natal, volta para trás!
Enquanto os avessos às festividades suspiram de alívio pelo avançar do calendário, nós, os loucos do Natal, entristecemo-nos pela sua partida...
É como esperar pela vinda de um bom amigo que apenas nos visita uma vez por ano, para a qual nos preparamos com semanas de antecedência, e que depois apenas se demora uns poucos dias...

O meu Natal foi igual a todos os anos, o que equivale a dizer que foi magnífico. Família, doces, música, animação, calor da lareira (e saia por ela queimada - ponto negativo da noite), presentes e missa do galo: todos marcaram presença.
Esta última foi algo de surreal: um padre que numa homilia de meia hora não consegue encontrar um fio condutor e lança frases sem nexo que pouco ou nada têm a ver com o nascimento de Cristo e que no fim quase obriga todos os presentes a irem beijar o menino; um órgão que convida a dançar ritmos latinos e o pai nosso cantado com acordes dignos de tony carreira ou marante. Maravilhoso!
De volta ao aconchego da casa, entramos na madrugada de 25 rindo às gargalhadas com os "soquetes" do Gato Fedorento. São 3 da manhã e deito-me na cama onde apenas durmo 2 vezes ao ano e que cheira à minha infância, sob o peso de inúmeros cobertores.

Na manhã de 25 há que acordar cedo: sabe-me bem o pequeno almoço de bolo-rei, rabanadas e formigos, os desenhos animados com o pai natal, os meus primos com os seus brinquedos novos (q cada vez mais se vão transformando em telemóveis e playstations).
À tarde, depois de um cabrito assado em casa palas hábeis mãos dos meus avós, o sr. dos anéis reúne pela enésima vez toda a família à volta da mesa da sala onde o pecado da gula continua a aliciar-nos.
Mas o relógio (lindos, os que o Miguel e a minha mãe me ofereceram) é implacável e as horas passam. O Natal já passou.

O ano novo depressa chega. Divertido. Passado no Buçaco com um grupo de amigos numa casa no meio da Serra. Jogos, música, karaoke foram os nossos divertimentos para aquela noite. E assim, num ápice, chegou o novo ano.
12 amendoins em vez de passas; contagem decrescente em cima da cadeira; o 1º beijo e abraço do ano dados ao meu maior amor; um brinde à vida e à felicidade.
Alguns desejos. Resoluções, nem por isso.

A todos os que por aqui passarem um 2006 feliz!

4 Comments:

  • At 3/1/06 21:55, Blogger teste said…

    :)

    e eu que já não te vejop desde o ano passado!!! tá mal!!!

     
  • At 4/1/06 16:28, Blogger Taralhoca said…

    Amori para o ano temos de juntar os nossos 2 gangs. Ía ser um Natal fatal. Cheiros, filmes, doces, espírito são os mesmos! Não havia Pai Natal que resistisse!
    Em 2006... só quero que piques o ponto aqui no interior esquecido e gelado!
    Beijoca

     
  • At 7/1/06 14:38, Blogger ... said…

    Retribuo os votos :) beijinho grande*

     
  • At 13/1/06 14:32, Blogger teste said…

    novidades...??? lalala...??? um post...??? lalala???

    beijos

     

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