bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

terça-feira, março 21, 2006

Razões para ser feliz. E uma preocupação

Desde que comecei a trabalhar que a frequência com que escrevo neste blog (que antes já não era famosa) tem decrescido...
A verdade é que quando chego a casa após um dia de trabalho e umas horitas de ballet, janto, tomo banho (sim, por esta ordem - se o Miguel lesse o meu blog já me estaria a moer a paciência) e "desmaio" na cama de tanto cansaço (nem o Sexo e a Cidade me conseguem despertar...).
O fim de semana é curto demais para namorar, ir ao cinema, ler um livro e dormir até mais tarde. A ideia de me sentar ao computador não é tentadora.

Mas cá estou, para demonstrar que estou cansada mas não morta.
A verdade é que tenho muitas razões para estar feliz: continuo a adorar o trabalho que estou a fazer e a sensação de que a cada dia vou sendo mais capaz de resolver os problemas que surgem é muito satisfatória; com o Miguel as coisas não podiam estar melhor; e para me fazer ainda mais radiante, desde há umas semanas que comecei a ensaiar para as comemorações do Dia Mundial da Dança: este ano a E.B.A. vai organizar o evento cá em Aveiro e vamos estrear/repor uma série de coreografias. Os fins de semana têm sido passados na escola a ensaiar. Mas é um ocupar de tempo que me deixa absolutamente feliz...

Só não ando a dançar de felicidade pelas ruas porque tenho uma preocupação latente: o concurso para atribuição das licenças para os novos cartórios não tardará a sair. A ideia de que, daqui a uns meses, terei de estar a arranjar um local para instalar o meu cartório, contratar funcionários, equipar o espaço (mobiliário, hardware, software...) e a receber clientes (com a pouca experiência que tenho), não me deixa absolutamente repousada. Tento não me preocupar por antecipação mas tenho consciência de que mais tarde ou mais cedo terei de tomar essas decisões.
Terei capacidade para arcar com tamanhas reponsabilidades?

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