bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

segunda-feira, março 19, 2007

Laços fraternais

Não tenho irmãos.
Sou produto único da unidade Ferreira & Martins. Talvez os meus pais, maravilhados com a perfeição da sua primogénita, não tenham querido arriscar um exemplar menos satisfatório... Ou então ficaram tão assustados com o que lhes saiu na rifa que temeram um sucessor ainda pior...
Certo é que nunca tive um irmãozito para brincar ou para arreliar.

No entanto, nunca cheguei a sentir verdadeiramente a falta dessa figura, pois desde cedo pude contar com pessoas que preencheram essa lacuna.
Os meus 7 primos são os irmãos que não tive. Como todos os irmãos, há uns com quem temos mais afinidades, outros que são confidentes, outros que nos acompanham nas brincadeiras e outros que parecem estar mais distantes mas de quem gostamos muito, assim mesmo.

Foi com alguns deles que passei este fim de semana. 6ª feira, a Inês, o Tiago, a Margarida e eu reunimo-nos numa casa dos meus avós para um par de dias de descanso e diversão.
É uma casa muito antiga, completamente restaurada, que é pouco usada pela nossa família.
Ao entrar naquele espaço, sinto uma paz e uma alegria imensas. O campo no seu melhor: o ar tão puro que sentimos os pulmões a respirar melhor, o silêncio absoluto apenas interrompido pelo canto de um pássaro, a serenidade de ter a cidade lá tão longe...

Namorada do Tiago,Tiago,Inês,eu

Na 1ª noite, atacamos vorazmente os crepes recém cozinhados (e repetidos no dia seguinte), enquanto vemos um filme, bem aconchegadinhos no acampamento montado no meio da sala.
Acordamos cedo para aproveitar bem o dia. O sol brinda-nos com um calorzinho morno que convida a passeios a pé, brincadeiras com as cadelas dos meus avós, sestas no banco de pedra e até um mergulhinho na piscina de água ainda gelada.

Margarida e eu

O resto do tempo é passado entre a imensa comida que nestas ocasiões nunca pode faltar, conversas pela noite dentro, brincadeiras e gargalhadas.

As 3 primas

Volto com a sensação reforçada de que adoro aqueles miúdos, e de que eles são, verdadeiramente, os irmãos que não tive.

1 Comments:

  • At 22/3/07 10:54, Blogger Taralhoca said…

    Eu recomendo a toda a gente pelo menos um irmão. Não há melhor cumplíce nem colo mais compreensivo. Mas à falta de irmãos os primos também dessenrascam. Eu tenho uma irmã, mas não abdico dos primos!

     

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