Infelizmente de volta
Poucos, mas magníficos. Um par de dias podem deixar recordações inesquecíveis, se vividos intensamente.
A estadia em Barcelona foi fantástica, deixando um sabor a (muito) pouco...
A viagem teve início na 4ª às 22.30, com partida de Aveiro. No carro devidamente guarnecido (ou não estivéssemos a falar da família do Miguel), seguiam os 4 companheiros de viagem: eu, o Miguel, a Tânia e o Bruno. Boa disposição a rodos e Barcelona marcada como destino no GPS.
Entre paragens para abastecimento de combustível (quer do carro, quer nosso), algumas sonecas e até neve à passagem por Madrid, chegámos ao amanhecer à capital catalã. Já lá íam 11 anos, mas recordava-me perefitamente das ruas, dos edifícios, do ambiente...
Aproveitando as 3 horas que nos separavam do merecido descanso, e porque o corpo estava demasiado cansado para grandes caminhadas, visitamos o Camp Nou, com direito ainda a assistir a um pouco do treino do Barça, apesar da chuva que caía.
Apesar do apelo da cidade ser grande, é-nos impossível não cair na cama até à hora do jogo.
Assim, às 18.30 rumamos ao Estádio Olímpico, engalanados com as cores vivas do nosso clube, e encontrando compatriotas pelo caminho. Até o motorista do autocarro que até lá nos conduz, provavelmente adepto do Barça, nos deseja boa sorte, pelo meio de insultos dos adeptos do Espanhol.
A chuva cai, mas o ânimo não esmorece. Bem cedo começam os cânticos de incentivo ao S.L.B., os aplausos aos jogadores que vão aquecendo e os prognósticos sonhadores.
A realidade revela-se bastante diferente, e apesar de procurarmos não descurar o incentivo à equipa, ao 3º golo do Espanhol a frustração de ter feito tantos km para vermos o Benfica desclassificar-se, começa a apoderar-se de nós.
Felizmente, o curso da história altera-se e ainda vamos a tempo de conseguir calar os adeptos adversários, enchendo o estádio da nossa alegria. Não foi o melhor resultado (3-2), mas deixa-nos ainda com bastantes hipóteses para a 2ª mão.
A viagem de regresso, já sem a ansiedade da ida e sem a chuva ameaçadora, é feita a pé, disfrutando da agitação nocturna da cidade.
A visita à cidade começa bem cedo, pelo menos para mim, já que me faço à "estrada" sozinha, deixando os restantes 3 a descansarem mais um pouco. A pé, ando km, percorrendo ruas que me são familiares, que despertam em mim recordações antigas, outras cujo encanto descubro pela 1ª vez. Sabe-me bem andar assim, sozinha, de nariz para o ar tentando assimilar tudo o que vejo, com a memória e com a máquina de filmar.
Os retardatários chegam e juntos passeamos descontraidamente pelas Ramblas, sob um sol morno, rodeados do frenesim característico da avenida mais movimentada da cidade, com as suas tendas de souvenirs e perfeitas estátuas humanas, ladeada dos mais belos edifícios, avidamente fotgrafados pelos milhares de turistas.
Após um breve almoço, sirvo de guia pelas zonas mais emblemáticas da cidade, todas elas (ou quase todas), com o toque fabuloso do inigualável Antoni Gaudí: a casa Batló, "La Pedrera", o Bairro Gótico, a casa da música, a Sagrada Família, o Parque Guël...
A hora de regresso aproxima-se, pelo que nos dirigimos ao famoso porto, para saborearmos algo de que tinha igualmente saudades: as Goffres (ou Waffles). Simplesmente deliciosas!
Já com saudade, encetamos a viagem de regresso, bem menos animada que a de dois dias atrás.
Seguimos, mais uma vez, as fiéis indicações da nossa amiga GPS, uma senhora com pronúncia algo estranha, um tanto impaciente, e conhecedora de todas as estradas de Espanha, embora com alguma aversão à A - 25 portuguesa, revelando nesta estrada tendências homicidas, dado as indicações de viragem à direita ou à esquerda no meio da autoestrada.
Chegamos de madrugada, prontos para um sono retemperador antes de cada um rumar aos seus destinos de Páscoa.
E hoje custa voltar ao trabalho, depois de 4 dias de perfeito ócio, por terras tão mais deslumbrantes que esta do pão-de-ló...
A estadia em Barcelona foi fantástica, deixando um sabor a (muito) pouco...
A viagem teve início na 4ª às 22.30, com partida de Aveiro. No carro devidamente guarnecido (ou não estivéssemos a falar da família do Miguel), seguiam os 4 companheiros de viagem: eu, o Miguel, a Tânia e o Bruno. Boa disposição a rodos e Barcelona marcada como destino no GPS.
Entre paragens para abastecimento de combustível (quer do carro, quer nosso), algumas sonecas e até neve à passagem por Madrid, chegámos ao amanhecer à capital catalã. Já lá íam 11 anos, mas recordava-me perefitamente das ruas, dos edifícios, do ambiente...
Aproveitando as 3 horas que nos separavam do merecido descanso, e porque o corpo estava demasiado cansado para grandes caminhadas, visitamos o Camp Nou, com direito ainda a assistir a um pouco do treino do Barça, apesar da chuva que caía.
Apesar do apelo da cidade ser grande, é-nos impossível não cair na cama até à hora do jogo.
Assim, às 18.30 rumamos ao Estádio Olímpico, engalanados com as cores vivas do nosso clube, e encontrando compatriotas pelo caminho. Até o motorista do autocarro que até lá nos conduz, provavelmente adepto do Barça, nos deseja boa sorte, pelo meio de insultos dos adeptos do Espanhol.
A chuva cai, mas o ânimo não esmorece. Bem cedo começam os cânticos de incentivo ao S.L.B., os aplausos aos jogadores que vão aquecendo e os prognósticos sonhadores.
A realidade revela-se bastante diferente, e apesar de procurarmos não descurar o incentivo à equipa, ao 3º golo do Espanhol a frustração de ter feito tantos km para vermos o Benfica desclassificar-se, começa a apoderar-se de nós.
Felizmente, o curso da história altera-se e ainda vamos a tempo de conseguir calar os adeptos adversários, enchendo o estádio da nossa alegria. Não foi o melhor resultado (3-2), mas deixa-nos ainda com bastantes hipóteses para a 2ª mão.
A viagem de regresso, já sem a ansiedade da ida e sem a chuva ameaçadora, é feita a pé, disfrutando da agitação nocturna da cidade.
A visita à cidade começa bem cedo, pelo menos para mim, já que me faço à "estrada" sozinha, deixando os restantes 3 a descansarem mais um pouco. A pé, ando km, percorrendo ruas que me são familiares, que despertam em mim recordações antigas, outras cujo encanto descubro pela 1ª vez. Sabe-me bem andar assim, sozinha, de nariz para o ar tentando assimilar tudo o que vejo, com a memória e com a máquina de filmar.
Os retardatários chegam e juntos passeamos descontraidamente pelas Ramblas, sob um sol morno, rodeados do frenesim característico da avenida mais movimentada da cidade, com as suas tendas de souvenirs e perfeitas estátuas humanas, ladeada dos mais belos edifícios, avidamente fotgrafados pelos milhares de turistas.
Após um breve almoço, sirvo de guia pelas zonas mais emblemáticas da cidade, todas elas (ou quase todas), com o toque fabuloso do inigualável Antoni Gaudí: a casa Batló, "La Pedrera", o Bairro Gótico, a casa da música, a Sagrada Família, o Parque Guël...
A hora de regresso aproxima-se, pelo que nos dirigimos ao famoso porto, para saborearmos algo de que tinha igualmente saudades: as Goffres (ou Waffles). Simplesmente deliciosas!
Já com saudade, encetamos a viagem de regresso, bem menos animada que a de dois dias atrás.
Seguimos, mais uma vez, as fiéis indicações da nossa amiga GPS, uma senhora com pronúncia algo estranha, um tanto impaciente, e conhecedora de todas as estradas de Espanha, embora com alguma aversão à A - 25 portuguesa, revelando nesta estrada tendências homicidas, dado as indicações de viragem à direita ou à esquerda no meio da autoestrada.
Chegamos de madrugada, prontos para um sono retemperador antes de cada um rumar aos seus destinos de Páscoa.
E hoje custa voltar ao trabalho, depois de 4 dias de perfeito ócio, por terras tão mais deslumbrantes que esta do pão-de-ló...
5 Comments:
At 9/4/07 23:26, Taralhoca said…
Amore até eu fiquei com saudades de Barcelona e nunca andei por lá. Sobretudo da tua caminhada a sós.
Lindas as fotos...
At 10/4/07 20:27, Anónimo said…
Não vais acreditar!! Cheguei hoje de barcelona! fui lá passar 5 dias simplesmente maravilhosos.
A cidade é, sem dúvida, magnífica...
Adorei... (tirando o susto que apanhei. na viagem para cá o avião deitou fumo para dentro da cabine, enfim...)
Beijinho grande com saudades
patrícia eliana
At 11/4/07 09:20, bailaroska said…
Não acredito, Patty!!! Podíamos-nos ter encontrado...
Mas essa do avião é, de facto, assustadora!!
Beijo gd cheio de saudades
At 11/4/07 13:56, Anónimo said…
eu cá fiquei a pensar foi nas waffles!! :)
beijinho grande
At 13/4/07 17:01, Anónimo said…
pois é, podíamos-nos ter encontrado. foi pena...
as waffles eram deliciosas (engordei prai 5 Kl!!!)
beijocas grandes
Enviar um comentário
<< Home