Ainda a Lídia...

Quando os festejos são muitos, algum acaba por ser deixado para trás, em termos de relato.

O casamento da nossa querida Lídia acabou por ser a vítima...
Assim, e antes de ir para férias, deixo um apontamento já muito tardio a um dia e uma festa fantásticos, na companhia dos melhores amigos do mundo.

As enormes expectativas foram confirmadas.

A viagem para Braga foi animadíssima, tanto que com a distracção provocada pelo histerismo colectivo, não dei atempadamente as indicações necessárias à condutora, pelo que perdemos 2 dos amigos que nos seguiam noutro carro... (mais uma vez, mil desculpas...)

Com os minutos contados, irrompemos pela casa da noiva para uma mudança relâmpago de roupa. O quarto do irmão enche-se de beldades em trajes elegantes (que é como quem diz, nós). E eis que ela chega, linda, radiante, noiva, para um primeiro abraço.

Seguimos então para Salto, onde numa igreja lindíssima assistimos à união da nossa Lídia.
À saída, cumpre-se o ritual académico de estendermos as nossas capas no chão para a passagem dos noivos, seguido de um poderoso F.R.A.



Mais uns km por estradas sinuosas, mas sempre emolduradas por paisagens deslumbrantes, até Pisões, onde o copo de água decorreria junto à barragem.


Não fosse o frio (para o qual nós moças foramos desprevenidas) e o compasso de espera antes do jantar teria sido ainda mais saboroso.

Não obstante, houve ainda discernimento para fotos, conversas e petiscos deliciosos( fantástica mesa de enchidos!!)

O salão, decorado com gosto, acolhe-nos numa mesa animada, onde para além dos 9 amigos comparecem mais 2 convivas, sendo um deles facilmente integrado pela veborreia do nosso amigo Roque (o outro, anti-social, abandonou-nos enquanto o diabo esfrega um olho).

A refeição decorre algo lentamente, o que me permite saborear até à última migalha cada um dos pratos e nos proporciona um agradável serão de conversa e intermináveis fotos.

Recordando as noites coimbrãs, dançamos até os pés doerem a o salão ficar praticamente vazio. Cansados, deixamos os noivos, que irradiam felicidade, e recolhemos a uma pousada de Montalegre.

O dia seguinte já não tem o brilho da festa mas tem ainda uma alegre viagem de carro ao som do dramático "Marco" e outros que tais, para gáudio das meninas e desespero do único varão.

Já se passaram duas semanas. Os recém casados estão felizes, adoraram a lua-de-mel e estão cheios de vontade de serem repetidos...

Alguém se voluntaria? ;)