Dá cá um balão... que o meu ardeu!
Pois que estamos na fase de rescaldo do S. João, literalmente, após a partida que o nosso colorido balão resolveu pregar aos alegres convivas. Mas lá iremos...
Véspera de S. João a um sábado significa rumar a Braga mais cedo e gozar das delícias daquela cidade em festa logo após o almoço. O S. Pedro resolveu dar uma colher de chá ao compadre e presenteou-nos com um dia de sol (embora o fim de tarde e noite tenham sido um pouco frescos - mas sem chuva!), o que nos permitiu calcorrear as ruas do centro durante um par de horas.
A animação era imensa: as ruas pejadas de gente, grupos de tambores em todas elas, grupos de folclore aqui e ali, gigantones, música popular, grinaldas coloridas...
O passeio abre o apetite (verdade seja dita, o mafarrico nunca se fecha!!) e chegados a casa atacamos as tapas, antes da tão esperada sardinhada. Este ano a mesa está mais vazia: casamentos e exames são o motivo da ausência de alguns elementos; apesar de menos barulhenta, a refeição não é menos animada.
Segue-se o habitual fogo de artifício, este ano em concorrência com o do vizinho: é verdade que o dele é verdadeiro fogo de artifício, enquanto o nosso se resume a uns foguetitos barulhentos, mas a animação com que acolhemos as explosões é tal que suplantamos de longe o fausto alheio.
Depois, os balões da praxe. Memo: não comprar os ditos no chinês.
O primeiro ainda consegue voar alguns metros, animado pelos nossos gritos de incentivo, antes de se consumir em chamas. O segundo por pouco não cai em cima das nossa cabeças, elevando-se apenas o suficiente para ficar a arder em cima do telhado.
Segue-se um breve plenário: uns afirmam não ser necessário apagar o fogo; outros são de opinião contrária. Lembrando-nos do aviso que acompanhava o balão "em caso de incêndio, apagar o fogo", decidimos agir. E eis que descobrimos dois bombeiros na família. Uma mangueira surge imediatamente e os esguichos de água são direccionados para o fogo que lavra sobre as telhas, seguindo as nossas indicações de "mais para a direita, mais para cima".
Não houve balão, mas descobrimos dois novos soldados da paz. Novo orgulho da família!
Meia noite: altura de descer à avenida para a anual sujeição às marretadas da populaça. Continuo a defender a tese de que muitos dos foliões aproveitam esta noite para descarregar frustrações e agressividades; a minha pobre cabecinha confirma-o. As bolhas nos pés da Inês impedem-nos de continuar o ritual sado-masoquista, pelo que regressamos a casa para um caldo verde quentinho, antes do sono retemperador.
A manhã acorda cinzenta, que o S. Pedro já não dá mais abébias ao seu colega de profissão.
Sem dó nem piedade chega também a 2ª feira, indiferente à necessidade de sono e de preguicite...
Véspera de S. João a um sábado significa rumar a Braga mais cedo e gozar das delícias daquela cidade em festa logo após o almoço. O S. Pedro resolveu dar uma colher de chá ao compadre e presenteou-nos com um dia de sol (embora o fim de tarde e noite tenham sido um pouco frescos - mas sem chuva!), o que nos permitiu calcorrear as ruas do centro durante um par de horas.
A animação era imensa: as ruas pejadas de gente, grupos de tambores em todas elas, grupos de folclore aqui e ali, gigantones, música popular, grinaldas coloridas...
O passeio abre o apetite (verdade seja dita, o mafarrico nunca se fecha!!) e chegados a casa atacamos as tapas, antes da tão esperada sardinhada. Este ano a mesa está mais vazia: casamentos e exames são o motivo da ausência de alguns elementos; apesar de menos barulhenta, a refeição não é menos animada.
Segue-se o habitual fogo de artifício, este ano em concorrência com o do vizinho: é verdade que o dele é verdadeiro fogo de artifício, enquanto o nosso se resume a uns foguetitos barulhentos, mas a animação com que acolhemos as explosões é tal que suplantamos de longe o fausto alheio.
Depois, os balões da praxe. Memo: não comprar os ditos no chinês.
O primeiro ainda consegue voar alguns metros, animado pelos nossos gritos de incentivo, antes de se consumir em chamas. O segundo por pouco não cai em cima das nossa cabeças, elevando-se apenas o suficiente para ficar a arder em cima do telhado.
Segue-se um breve plenário: uns afirmam não ser necessário apagar o fogo; outros são de opinião contrária. Lembrando-nos do aviso que acompanhava o balão "em caso de incêndio, apagar o fogo", decidimos agir. E eis que descobrimos dois bombeiros na família. Uma mangueira surge imediatamente e os esguichos de água são direccionados para o fogo que lavra sobre as telhas, seguindo as nossas indicações de "mais para a direita, mais para cima".
Não houve balão, mas descobrimos dois novos soldados da paz. Novo orgulho da família!
Meia noite: altura de descer à avenida para a anual sujeição às marretadas da populaça. Continuo a defender a tese de que muitos dos foliões aproveitam esta noite para descarregar frustrações e agressividades; a minha pobre cabecinha confirma-o. As bolhas nos pés da Inês impedem-nos de continuar o ritual sado-masoquista, pelo que regressamos a casa para um caldo verde quentinho, antes do sono retemperador.
A manhã acorda cinzenta, que o S. Pedro já não dá mais abébias ao seu colega de profissão.
Sem dó nem piedade chega também a 2ª feira, indiferente à necessidade de sono e de preguicite...
3 Comments:
At 25/6/07 14:11, Anónimo said…
este teu relato, proncipalmente a parte das bolhas nos pés e do acordar de manhã e coisas que tais, lembra me as festas de peniche... que saudades!!
o meu são joão foi pequenino, fiz um piquenique com o j. ;) e depois fui ver o fogo de artifício, que é o que eu gosto mais :) e vim pra casa xonar, enquanto o nmeu gajo, morcegão que é, foi pra "esbórnia" até às 8 e tal da matina :P
At 26/6/07 14:12, bailaroska said…
Piquenique? Que lindo! Acho uma bela maneira de comemorar o s. joão!
Beijo
At 26/6/07 14:40, Taralhoca said…
Bahhhh.....
Por aqui o S. João tem poucos adeptos.
Não instiga folias, sobretudo as de carácter masoquista.
Tenho pena, especialmente quando leio as tuas linhas...
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