bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

sexta-feira, junho 04, 2010

Ai meu Deus, que isto já cheira a defunto!

A minha relação com o blog é complicada. Quanto mais tempo passo sem cá vir, menos vontade tenho de lhe pegar. Há uns tempos tinha-me proposto a escrever se não diariamente, quase. Nem que fosse para dizer que "hoje tinha acordado de barriga para cima" ou outra coisa igualmente interessante. Não consegui e já desisti. Assim, em jeito de sumário, aqui vai o que fiz de relevante (ou não) nos últimos 2 meses e meio.

Três casamentos. Sim, leram bem, três. Eu, quando vou, é logo aos terços de dúzia (em Julho repete-se o número). Um deles, de uma grande amiga. O primeiro casamento de uma amiga de infância. Em todos eles se comeu, dançou e divertiu à grande.


Reavivei o fervor benfiquista adormecido dentro de mim. Primeiro, com uma ida à Catedral para ver a 1ª mão dos quartos de final da Liga Europa (ou Euroliga, como lhe chama o nosso messias) entre o Glorioso e o Liverpool, que me fez vibrar do início ao fim como há muito não acontecia (esqueçamos os resultados supervenientes).



Depois, foi a comemoração do campeonato, numa loucura partilhada que não recordo alguma vez ter visto. O Benfica, é, realmente, grandioso.

O ballet, sempre presente. A 29 de Abril o Mundo comemora o Dia Mundial da Dança e nós fizémo-lo com um fim de semana de apresentações no Teatro de Águeda. Será que estou a ficar crescida? Os nervos acalmaram um pouco e não foi tão mau como o normal...











Mas um dos melhores momentos estava reservado para o fim de semana de 15/16 de Maio. Em Braga, com alguns (infelizmente não a totalidade) amigos, para conhecer o 1º rebento desta nossa família de laços não sanguíneos mas muito fortes. O Pedro é lindo de morrer, simpático como nenhum outro bebé, calminho que dá gosto e fofo, fofo, fofo. Quero um igual em todas as cores.

Para além das horas a rodeá-lo, ainda passeámos pelo centro histórico, jantámos num restaurante maravilhoso, (re)visitámos os locais turisticos, comemos muito e conversámos outro tanto.






Lá cumpri a minha "obrigação" bienal: EU FUI!! ao Rock in Rio. Desta feita para ver os Muse, com direito ainda a Xutos e SnowPatrol. A companhia nunca é a mesma: este ano, a da minha prima Margarida. Com esta acompanhante, a diversão estava garantida. Junte-se um amigo encontrado por acaso no recinto, bons espectáculos e temos uma tarde/noite bem passada. As voltinhas que ainda pude dar por Lisboa, durante o dia e meio que lá estive, souberam supimpamente. Cada vez gosto mais daquela cidade!
Fotos, não há. A mochila já era suficientemente pesada. Mas arrependi-me...Tal não aconteceria se tivesse repetido o grupinho de há 2 anos...

Na rubrica aniversários temos ainda as seguintes trintonas a quem tenho de dar publicamente os parabéns: a Paulinha (parabéns, noivinha!!!), a Sofia (cuja abertura da garrafa* foi um sucesso e um alívio inesperado) e a Taralhoca, esta sim, no próprio dia!!! É hoje! Parabéns, amore!!

E pronto, pequenada, está feito. Até daqui a 2 meses?

*Quando a Sofia fez 30 anos, a Mia lembrou-se de que os presentes escrevessem num papel quem achariam que a aniversariante seria dali a 5 anos. Cada um escreveu de sua justiça, enrolou o seu papelinho e depositou-o numa garrafa de vidro. A mesma não foi lançada ao mar mas ficou encerrada durante este tempo. No passado dia 29 fez-se a abertura, entre risos e lágrimas de emoção.
Eu quase chorava de alívio, pois durante estes 5 anos achei que tinha escrito uma profecia que não se concretizou (melhor dizendo, não perdurou). Ufaa...