bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

sexta-feira, janeiro 30, 2009

E assim, numa viagem de carro, tive saudades das nossas saídas nocturnas. Das noites, fossem elas chuvosas, amenas ou ventosas em que o DD acolhia o nosso desejo de soltar o corpo ao som da música.
Saudades daquela pista que nos viu saltar, cantar, rir, muitas vezes suar em frente da lareira inexplicavelmente acesa.
Lembrei-me da dança do tubarão, uma mímica pateta inventada por nós duas que fez os demais nos olharem boquiabertos e a nós gargalhar da nossa patetice.
Saudades de quando dançávamos quando já todos os outros davam por terminada a noite numa mesa ao canto mais escuro.

E esta memória parecu-me tão longínqua...
Já passou assim tanto tempo?

terça-feira, janeiro 20, 2009

O novo ano já começou há 20 dias!!! E eu sem produzir nada... (bloguisticamente falando)
É tarde para falar dos 5 maravilhosos dias passados numa linda casa em frente à praia da Madalena, com um óptimo grupo de amigos e uma mesa sempre cheia de sobremesas, bem como das horas passadas em frente ao écran da Tv a jogar Buzz (o meu novo vício), da suculenta francesinha no Cais de Gaia ou do jogo de volei na areia fria da única tarde soalheira.

Também já passou a hora de relatar a festa de S. Gonçalinho, no cumprir de uma tradição já antiga na minha vida: o atirar das cavacas do alto da torre da capela, com a Sofia e a família, num misto de curiosidade e medo das alturas, seguido de um lauto banquete na casa de paredes altas, sala quente, homens de um lado, mulheres do outro, crianças a correrem pelo meio, os tradicionais sabores pela mão da D. Elisabete.

O novo ano começa com vida, agitação. O trabalho começa a aparecer, não em quantidade mas em complexidade; os preparativos para a viagem a Paris começam a ser feitos (a busca pelo melhor hotel é custosa), os ensaios para o espectáculo que se avizinha intensificam-se e, a um mês da grande estreia, os nervos afloram já à boca do estomago.
Janeiro anima-se, preparando um Fevereiro inesquecível.

Ps, posso também falar do Austrália. O Baz Lhurman continua a deliciar-me...
Somewhere over the rainbow...
Parece que vou começando a preparar os cartazes para os Óscares...