bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

terça-feira, maio 12, 2009

Hoje é feriado em Aveiro.
Eu sou de Aveiro.
Trabalho em Ovar.
Logo, não tenho direito ao feriado municipal.

Odeio este silogismo.
Acho que os naturais das terras em feriado também deveriam beneficiar do mesmo, estivessem onde estivessem...

terça-feira, maio 05, 2009

Pelo "Enterior Desquecido e Ostracizado" e algo mais

Pedem-me uma reportagem fotográfica. E eu, obediente que sou, faço-o. Faço-o apesar da cara cada vez mais de lua cheia que as fotos parecem ampliar. E faço-o porque num fim de semana com a Taralhoca há sempre material a rodos...

Depois de relativamente poucas horas de sono, na manhã de 1 de Maio marco a Rua x no GPS e pela A25, A24 e A23 chego a casa da supra mencionada.
Imediatamente saimos de casa para um lauto repasto que nos leva a planear uma tarde de longa caminhada. Subimos ao castelo, cabelos ao vento. Descemos ao centro, calor a apertar. Durante 3 horas percorremos a cidade.

Começando pelo jardim do Paço, onde a Taralhoca dá espectáculo, parando no centro de uma escadaria para bater palmas, sem motivo aparente. Descobrimos depois que tentava activar jogos de água, de greve naquele momento. As inúmeras estátuas, alusivas às diversas dinastias, apóstolos, virtudes capitais, signos, etc, proporcionam as mais curiosas fotos.
Seguem-se mais jardins, as docas (secas, pois água é coisa que não abunda naqulas paragens), os locais marcantes da vida estudantil e profissional da cicerone... E assim chegamos ao ponto de
nos sentirmos merecedoras de uma recompesa. Com uma caixinha de bolos, refugiamo-nos no fresco da casa com uma limonada fresquinha.


Álbuns de fotos, videos de férias de qualidade duvidosa e séries na tv fazem o resto do dia.
Pela manhã, cheias de energia (não tanta que nos dispense o carro até ao local programado), vamos para a Feiteira realizar o percurso de manutenção. Salto aqui, corrida acolá, abdominais, flexões e alongamentos.
Nada fazia prever a humilhação que ainda sofreria nessa tarde. De comando na mão, inicia-se o duelo: inicialmente renhido, rapidamente a distância entre as jogadoras começa a aumentar. Entre comentários jocosos do Buzz, vou perdendo os pontos acumulados e termino sem glória. A oponente é misericordiosa e rapidamente me faz esquecer do infortúnio, convidando-me para degustar as mais deliciosas empadas do país, no café do pai.

Despedimo-nos dos sempre simpáticos pais da Taralhoca e rumamos a Coimbra. O GPS resolve levar-nos por caminhos bucólicos ("aqui cabem 2 carros? Apita nas curvas!!") quase até ao centro da cidade dos estudantes.
No habitual jantar de Queima conseguimos reunir quase todos os amigos. Duas namoradas são apresentadas (passam com distinção) e um anúncio é feito: seremos tios no fim do ano! De Braga virá um lindo bebé de cablos negros e pele aveludada.
Descemos ainda ao parque, para ouvirmos as últimas músicas de Deolinda, comer um churro de chocolate e dançar um pouco na "barraca dos velhos".


No dia seguinte, regressamos a Coimbra: o primo vai no carro e a família orgulhosa vai tirando fotos às suas fitas azuis. Foi já há muito que esta foi a nossa realidade, pelo que sabe bem revivê-la através dos mais novos.

Digo até à próxima à Taralhoca, aos primos, aos fins de semana "para mais tarde recordar".
Até Julho, acabou-se a festa.
Mas acabou bem.