bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

quinta-feira, julho 24, 2008

Pronto, vá, nem só de doces se faz a cidade de Aveiro e nem só pelos mesmos se rege a minha vida.

Ontem, por exemplo, os ditos terão sido comidos por Caetano Veloso, adoçando ainda mais a sua voz para o concerto a que, balançando-me ao ritmo da bossa nova, assisti.

Houve também "Percursos" no Parque da Cidade, uma forma de ver dança e movimento num contexto diferente, explorando espaços diversos ao ar livre, numa noite quente de lua cheia.

Lugar a um domingo de praia (que o sábado foi roubado por uma Assembleia Geral não menos quente que as temperaturas que se sentiriam à beira-mar), com o 1º mergulho do ano, numa água inesperadamente tépida às 18 da tarde na Costa Nova.



Entretanto, Londres já lá foi, há 3 semanas, e o relato completo ficou para outras bocas ou mãos. Dada a extemporaneidade, resta-me resumir um fim de semana fabuloso com 3 grandes amigas.

Londres continua a cidade cosmopolita e enérgica de sempre, onde os inúmeros atractivos nos fizeram caminhar sem dó nem piedade, capitaneadas pela nossa versão feminina e muito mais bonita de Pinochet (que o diga o tendão da Lili) desde as 14 da tarde de uma sexta de sol e calor até às 15 de um domingo chuvoso.

Um revisitar para mim, um descobrir para as demais. Madame Tussauds (os novos "bonecos" fizeram as máquinas disparar em fotos artisticas), Notting Hill, Portobello, Kensington, Piccadilly, Oxford Street e tantos locais inumeráveis compuseram o 1º dia.

Com alguns chuviscos admirámos o Big Ben e as casas do parlamento; a visita a Westminster deu-nos o tempo suficiente para sairmos em direcção a Buckingham com sol, onde emploeiradas nos mais diversos sítios assistimos ao render da guarda. Depois das cavalariças reais, um breve piquenique em St. James Park e o périplo por Trafalgar Square, St. James Cathedral, Tate Museum e London Eye. A noite acabou em Convent Garden, quase esperando ver surgir do mercado a própria Eliza Doolittle.

A Torre de Londres, embora com temporal à mistura, foi a chave de ouro para um fim de semana agitado.

As maçãs londrinas são bem mais sumarentas e deliciosas que as nossas. É uma chatice o U.K. não ter aderido ao Euro. Os londrinos são, surpreendentemente, simpaticíssimos. As camionetas têm de permitir bebidas a bordo para não termos de emborcar o nosso Starbucks em 5 segundos e ficarmos com um "brainfreeze". A Lili tem de fazer mais caminhadas para ganhar resistência. A Patricia tem de ir ao dentista para evitar mais lascas de dentes. A Susana tem de se inscrever nos "fotógrafos anónimos". Eu quero aparecer mais vezes nos videos das viagens. Os fins de semana deviam ter mais dias... E nós temos de repetir.

Os ovos "móis"

Trata-se de um doce regional, tradicional da pastelaria aveirense, cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras dos vários conventos aqui existentes até ao século XIX - dominicanas, franciscanas a carmelitas. Extintos os conventos, o fabrico dos ovos moles manteve-se, graças a senhoras educadas pelas referidas freiras.

A «massa de doce de ovos» é comercializada em barricas de madeira pintadas exteriormente com barcos moliceiros e outros motivos da Ria de Aveiro. Também se apresenta em tacinhas de cerâmica e ainda envolvida em hóstia (massa especial de farinha de trigo), moldada nas mais diversas formas de elementos marinhos, como ameijoas, peixes, bateiras, conchas e búzios, que são passados por uma calda de açúcar para os tornar opacos e dar mais consistência.
A massa do doce de ovos usada, embora consistente, é muito cremosa e obtida exclusivamente através de açúcar em ponto e gemas de ovos muito frescos, na sua confecção, não deve ser mexida em círculo (para não ficar estriada), mas aproximando e afastando a colher do operador.
Às gemas de ovos, depois de cuidadosamente desclaradas e misturadas, junta-se cerca de metade do peso de açúcar em ponto, de «estrada» a «bola rija», já frio. Mexendo sempre para o mesmo lado com a colher de pau, evitando os círculos, leva-se ao lume até se ver o fundo da caçarola de cobre.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ovos_moles"

Aparentemente, de acordo com a D. Taralhoca, qualquer assunto, tal como este, serve para mandar nova posta.
Seja feita a sua vontade.

terça-feira, julho 08, 2008

Londres 1


















Para já, porque há muito trabalho a por em dia e porque as memórias ainda não assentaram, fica só a reportagem fotográfica...

quinta-feira, julho 03, 2008

Volto a Londres

Passados 11 anos.

Troco a adolescência pela idade adulta, a turma da escola por 3 amigas, a vigilância dos professores pelo nosso sentido de orientação, a residência universitária por um hotel, os 7 dias por 3.
As libras mantêm-se.

Amanhã já estaremos em british soil.
Mal posso acreditar!

E sim, meu anjo, fazes falta. Uma das alterações que não me agrada...