bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

segunda-feira, setembro 29, 2008

Fim de semana que meta golos do Benfica*, manhãzinha de sábado no spa e porco no espeto ao domingo, tudo em boa companhia, merece nota máxima.
Tenho dito.


* sobretudo à lagartagem ou à tripeirada

sexta-feira, setembro 19, 2008

Não sou daquelas pessoas que julga que o seu trabalho é o mais complicado do mundo e que ninguém tem mais "bicos de obra" do que qualquer outro.
De qualquer forma, não esperava ouvir o seguinte no local onde me encontrava:

"Sr. António, trago-lhe aqui um berbicacho para o qual não sei se o sr. terá solução..."

Afinal, também os sapateiros têm quebra-cabeças para resolver...

terça-feira, setembro 16, 2008




As coxas tremem quando subo escadas; os gémeos tremem quando as desço. Só estou bem sentada. A lesão voltou a dar de si.


Mas foi com um sorriso e com o espirito leve que hoje acordei e me dirigi para o trabalho, após o 1º dia...

segunda-feira, setembro 15, 2008

Lá fora as mulheres cacarejam. Descabelam-se, uivam, trovejam. Tudo por um punhado de metros. As partilhas trazem o que de pior há nas gentes. Cá dentro, ouço a minha rfm, aumentando a tempos o volume para o sobrepor à ira do mulherio. Não tarda a professora de inglês está a expulsar tudo da sua porta.

Quem diria que na maioria dos dias o 252 é tão tão calmo...

quinta-feira, setembro 11, 2008

A nostalgia das férias já passou. Assim como deu forte e feio, também se esfumou com bastante rapidez. É a vantagem das férias curtas: não estamos ausentes tempo suficiente para nos desligarmos por completo da realidade, esquecendo até que dia marca o calendário.

Assim, dou por mim satisfeita e ansiosa pelo recomeçar do "ano lectivo" e dos projectos que começam ou recomeçam: é o voltar ao ballet, tendo em vista a festa anual e a preparação do exame (o último) em Julho, é o retomar da rotina laboral, esperando novos desafios e horas ocupadas, é o abrir de portas do escritório do Miguel há tanto ansiado...

É Setembro! E agora digo-o já sem cinzentas melancolias...

quinta-feira, setembro 04, 2008

É Setembro

O calendário já marca dia 4. É oficial, acabaram as férias. Desde dia 1 que já regressei à labuta, mas o trabalho acumulado e a melancolia dos primeiros dias afastaram-me daqui.
As memórias das 2 semanas passadas foram vividas em silêncio, num recordar algo penoso. O luto vai esmorecendo e a vontade de partilhar renasce.

Quinze dias bem esticadinhos, começando num sair a correr do escritório à hora do fecho de dia 14, apanhar a mala em casa e rumar à Figueira, cantando a plenos pulmões as canções do meu Verão.
Que bom, aquele gostinho de "ainda agora estão a começar..."

A casa dela continua acolhedora, como me lembrava dos tempos de faculdade. Não sei, sinto-me em casa, descendo sozinha as escadas de manhã, enquanto as dorminhocas dormem e os pais andam já nos seus afazeres, tomando o meu pequeno almoço sentada no sofá rodeada da "bicharada" e assistindo aos Jogos Olímpicos.

Que bom voltar a pisar o imenso areal, comer gelados da Emanha, caminhar sob uma noite de luar (e eclipse) na marginal, lanchar com uma nova amiga e conhecer a sua loja linda e cheirosa.
Um fim de semana em cheio a definir a boa onda das férias!


Na semana seguinte, divido-me entre manhãs na praia da Costa Nova com os pais e tardes de passeios ou pura descontração. Que bom é tempo ter para nada fazer...
Sintra foi o destino da minha 2ª e última semana de repouso. Com o Miguel, aproveito o mar revolto da praia das Maçãs, calcorreamos os monumentos e as ruelas da vila, afino a minha direita em jogos de ténis, revisito o Oceanário, fazemos percursos gastronómicos. Nem uma idazita às urgências do hospital de Cascais conseguem estragar o idílio.

Daí que o desgosto de voltar seja tão grande. É inversamente proporcional à alegria com que vivi os dias anteriores...