bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

segunda-feira, março 30, 2009

Rafting no rio Paiva

O sol e as temperaturas estivais de domingo passado foram muito recordadas durante a tarde de ontem. Estivesse o calorzinho de há uma semana e os mergulhos no rio Paiva teriam sido mais bem acolhidos...

De fato de neoperene vestido, três dúzias entraram num autocarro que nos levaria ao ponto de partida da descida do rio Paiva. Por momentos julgámos que as emoções prometidas seriam vividas naquelas curvas e contracurvas à beira do precipicio... Chegámos a bom porto.
Um pequeno aquecimento e logo nos dáo a pagaia para a mão. Ou remo, se quisermos ser menos snobes.
4 barcos de 8 tripulantes e um instrutor, que nos dá o mote: todos os outros botes são nossos inimigos. O que logo se verifica nos primeiros metros, em que lançamos água uns aos outros. Cedo reparamos que um dos botes é mais inimigo do que os outros: imediatamente são apelidados de piratas. Fazendo jus ao nome, escondem-se em recantos do rio, surgindo de surpresa aos gritos de "abordagem"; roubam os barcos dos incautos navegantes que o abandonam para apreciar algo nas margens; apoderam-se das pagaias alheias; raptam as tripulantes femininas dos barcos vitimizados (apesar das minhas "pagaiadas" à moda da padeira de Aljubarrota do rio Paiva), abalroam as nossas embarcações. São insensíveis aos nossos pedidos de súplica e promessas de "vimos em paz".
Os rápidos (pouco rápidos, uma vez que a chuva tem escasseado e o rio está um pouco vazio) sucedem-se e somos convidados a descer um deles sem barco. Perante o perigo de ficar sozinha no bote, à mercê dos piratas, atrevo-me a tal: a emoção é boa recompensa. Mas rapidamente me arrependo de tal decisão, por causa do fato molhado, ainda que isotérmico, junto ao corpo.

O passeio continua e o sol espreita por detrás da nuvem que o escondia há já algum tempo: "ah, que solzinho bom...", comento. Cedo piaste... Aproxima-se um rápido "muito técnico" e todos os botes se imobilizam durante alguns minutos para ouvirem a explicação do instrutor sobre como o atravessar. Um a um, os barcos vão passando, com mais solavancos do que o habitual, mas passando. Tínhamos que ser diferentes: o barco vira e somos vilmente despejados para as águas cada vez mais geladas. Enquanto os elementos masculinos salvam o nosso transporte, as 4 sereias ou bacalhaus (o epíteto varia consoante a galanteria do salvador) são resgatadas por uma embarcação misericordiosa, que ainda propõe escravizar as vitimas. O meu bater de dente deve ter demovido os engraçadinhos e somos devolvidas à proveniência.

A partir daqui, o que tinha sido um passeio divertido torna-se algo suplicioso: para uns, é a fome (há quem não pare de referir um pernil de javali com castanhas), para outros (de mim falo), é o frio e o desespero de ir ao wc (parecia-me ter o rio Paiva dentro da minha bexiga). Assim, a "meta" é alegremente saudada. A mega sandes em forma de boomerang que nos é servida sabe a todos os petiscos que queiramos (a mim, ao desejo de regressarmos rapidamente aos balneários).
Nunca uma sanita e um chuveiro de água (relativamente) quente me souberam tão bem.

Ps, a meio da descida (que durou entre 3 a 4 horas), entre vigorosas remadelas, pergunto ao nosso instrutor se no dia seguinte conseguiriamos levantar os braços. "Lembrar-se-ão de mim a semana toda". Lamento, Tiago, estou fina e fresca que nem uma alface. Pelos vistos, tenho braços de marinheiro ;)

quinta-feira, março 19, 2009

Já vos disse que fui a Paris? (LOL)








quinta-feira, março 12, 2009

Ora, a última vez que aqui postei falei da minha viagem a Paris, da qual tinha regressado uns dias antes. Neste post vou falar de... ah, da minha próxima viagem a Paris, para a qual parto amanhã.
É verdade, de 15 em 15 dias apanho o 737 que passa pelo Sá Carneiro e vou dar umas voltas aos Champs Elysées. Pensei ir antes até á Costa Nova; o tempo está apelativo e um cafézinho na esplanada do Contiqui saberia bem. Mas, enfim, deveres são deveres e está na hora da minha obrigação quinzenal.

Au revoir!

quarta-feira, março 04, 2009

Voltei voltei voltei de lá, ainda agora estava em França e agora já estou cá

E embora o regresso esteja para tão breve, não consigo evitar a melancolia da chegada e dos bons momentos passados.
Viagem de primos. 6, que os 2 gaiatos restantes furtaram-se às vergonhas de serem vistos juntos de um grupo envergando acessórios algo extravagantes.
Plutos, Mickeys e Minnies transformadas em princesas. Voltámos aos verdes anos e deixámo-nos envolver pela magia da Disney.
Num dia o Arco do Triunfo e uma "promenade" pelos Champs Elysées, surpreendendo a after party dos prémios de cinema César, no outro loopings vertiginosos (vencido o medo das montanhas russas, fiquei acérrima fã) e voos com o Peter Pan; mais logo uma subida à Torre Eiffel (ou passeio pelas imediações, para as menos destemidas), alternado com um abraço ao rato Mickey e uma incursão pela Mansão fantasma. Últimas horas de mochila às costas para espreitar a Pirâmide do Louvre e a Notre Damme.
Muita junk food e elogios ao meu francês durante anos "impraticado".
Uma união ainda maior entre estes 6 primos