Oh nigth divine...

Passou. Já não deixa a dolorosa melancolia de há anos atrás, mas uma saudade mansinha.
A alegra algazarra manteve-se, embora a tradição sofresse alguns abalos, como chegadas tardias para a ceia, ausência da pernoita habitual de todos os familiares (uns por imposição profissional, outros por fraca resistência ao alegado frio dos quartos) e substituição do eterno espectáculo de variedades por uma sessão de Singstar, prontamente terminada por um dos presentes, ávido de passar à fase de abertura dos presentes que lhe permitisse assistir à missa do galo (desejo vincado pela falta de vontade de comparecer à homilia matutina).

Antes não tivesse tido tão persuasivo... "Fool me once, shame on you, fool me twice shame on me": não nos bastou a experiência de há um ano; caímos novamente na esparrela e o pároco não se coibiu de partilhar conosco mais uma das suas comoventes e alongadas "histórias de Natal". O riso foi saindo abafado por lenços, cachecóis e finalmente pela porta da rua, salvação da gargalhada que se avizinhava nas nossas gargantas.
O presépio, este ano, embelezado por uma fulgurante estrela de uma qualquer loja chinesa.

De regresso a uma casa quase vazia, aquecemo-nos na lareira ainda esperta e revmos os presentes recebidos. Esvaziamos a meia dos chocolates.
A luz do corredor desperta-me cedo e leva-me à sala onde tomo o melhor pequeno almoço do ano, acompanhado por desenhos animados natalícios (ouro para o pai Natal com sotaque alentejano).
Cabrito, Cars e Piratas são a ementa do dia de Natal, esticado até ás 20h, hora da partida para os varios destinos.

Que venha agora a festa seguinte, 5 dias de alegria numa casa em frente ao mar, em Gaia.
Boas saídas e melhores entradas. Feliz ano novo!!!!!!!!!

Eu não disse, eu não disse?

O termómetro já não marcava 40º há muitos muitos anos. E há muito muito tempo que não me via forçada a ficar de cama. À noite já me levantava, depois de benurons e brufenes e com muitas camisolas em cima, para mais um jantar de Natal e um espectáculo no Teatro Aveirense (por sorte, apenas como espectadora).
Sábado já tentava "piruetar", embora sem grande sucesso.
Ontem foi dia de compras intensivas: faltavam todas e ficaram a faltar nenhumas. E de jantar de revelação (e confirmação, na maior parte dos casos) do amigo invisível da EBA.

Já só faltam 2 dias! ;)

O jogo do amigo invisível ocupou-nos, entre ensaios e aulas, o mês de Dezembro na EBA. Domingo será a grande revelação (embora, infelizmente não costume haver muitas surpresas... já nos vamos conhecendo bem...)

Este ano tive um amigo fantástico, empenhado e criativo. A última que me coube em sorte foi esta simpática (e saborosa - sim, o da 1ª fila à direita já quase não resta para contar história) família de Pais Natal, bem ao estilo "Simonês". Se eles faltaram no jantar ali de baixo, marcaram presença numa enorme caixa com o meu nome, que provocou a inveja demais.

Entretanto, não há 2 sem 3, pelo que estou a chocar qualquer coisa pela 3ª vez num lapso temporal inferior a 2 meses. Isto quer dizer algo: eu devia ir viver para um país tropical. Tenho ed começar a jogar no Euromilhões...

O mês de Dezembro é, sem dúvida, um mês atarefado. O bulício próprio da época reflecte-se também no estaminé. Todos querem resolver assuntos pendentes antes do fim do ano, todos se enchem de paciência para resolverem os "berbicachos" que os arreliam há anos: daí que as últimas semanas tenham sido profícuas em termos de trabalho; os processos acumulam-se em cima da mesa e as dores de cabeça também. Ao menos que a conta bancária saia proporcionalmente mais recheada... ;)

Nesta altura intensificam-se os ensaios e sucedem-se os jantares de Natal. Este sábado foi em cheio em ambas as vertentes.

Das 10 às 20, com apenas uma hora de permeio para engolir uns croquetes e descansar as pernas, ensaio completo do espectáculo. Mesmo para quem faz por gosto, cansa. Os pés massacrados e os músculos doridos não retiraram entusiasmo à perspectiva de um jantar em Coimbra com o gang habitual.

Infelizmente, há sempre ausências, desta feita a Sofia e o Simão. Mas os presentes estiveram à altura e proporcionaram um dos mais bem dispostos encontros dos últimos tempos.

Não faltaram as fotos e a troca de presentes, num ambiente ruidoso que chamava a atenção das mesas vizinhas. Entre aquecedores de mãos (prenda que cada um dos 3 remetentes achou de grande originalidade), canecas (umas decentes e lindinhas, outras algo obscenas), chocolates (os sempiternos Pais Natal do Simão estiveram representados por um espécime por mim trazido, em sua honra), sobressaiu o presente da fabulosa Taralhoca: um tapete para o rato (do pc, entenda-se) com uma fantástica montagem das carantonhas dos convivas. Impagável!

As horas correm sem que demos por isso; apenas a necessidade de os que vêm de mais longe se fazerem à estrada nos devolve à realidade. E esta é ainda mais fria e chuvosa em comparação com o calor que por aquels 12 amigos perpassou.

As carteiras das mulheres são mistérios insondáveis: nunca sabemos o que lá podemos encontrar. Sim, aquilo são umas meias e estavam na da Sofia; na 1ª, vemos uma lanterna que estava na da Lili (compreende-se, em Serpins ainda não há luz eléctrica...;)

Uma de várias tentativas para ficarem bem na foto...

O horror, a tragédia!!!! Salvem-me!!!!!!!!!

As prendas: a mais fabulosa da noite; a representação do Simão e a prenda de grande classe do nosso amigo Roque.

O grupo: com 2 ausentes e um elemento "infiltrado" mas muito bem vindo.

Agora sim

Agora sim já começou, para mim, a época natalícia. Já posso olhar para as decorações do Fórum e das ruas da cidade sem torcer o nariz e dizer "Já??".
Ontem fiz o pinheiro, espalhei as demais decorações pela casa e hoje ouvi na Rfm as duas primeiras músicas de Natal.

Agora sim!!!