bailaroska

Bailaroska. (Quase) desde sempre e para sempre. Mesmo quando as pernas já não executarem um perfeito arabesque, quando os pés não aguentarem as pontas e o equilíbrio se for. Porque mais do que uma ocupação, ser bailarina é um estado de espírito e um modo de vida. O meu. Aqui fica o relato das minhas piruetas, dentro e fora dos palcos...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Pena é que passe tão depressa...

Tanto tempo à espera de um dia e, sem dar conta, entre duas rabanadas, outras tantas canções e gargalhadas incontáveis, ele passa.
Se há pessoas que sofrem de depressão pós-parto, eu acho que todos os anos sou atacada pela versão pós-natalícia.
Sim, acho que sofro de melancolia pós-Natal crónica.

À euforia e felicidade que antecedem os dias 24 e 25, contrapõe-se agora um sentimento de apatia, falta de vontade de voltar ao ritmo habitual (sobretudo ao trabalho e aos preparativos do novo Cartório) e até de apreensão.

Passados os desejos de Feliz Natal, sou forçada a pensar no dia de amanhã. E o que será que ele me reserva?

domingo, dezembro 24, 2006

FELIZ NATAL

Finalmente, chegou o meu dia preferido do ano!

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Feliz Natal a todos!!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Jantar de natal e o poder do dinheiro

A poucos dias de um fim de semana fantástico, venho fazer o relato de um outro não menos fabuloso. A pretexto de comemorar esta época natalícia, os amigos do costume juntaram-se para um jantar repleto de emoções variadas.
No local do costume (Eurotrópico em Coimbra), com a ementa do costume (salvo raras excepções - perdoa-lhes, meu Deus, pois eles não sabem o que fazem) e com as gargalhadas do costume.
Descobrimos o poder que uns míseros (dada a proeza encetada) 150 euros podem exercer sobre o espírito humano, sobretudo em altura de Natal, levando alguém a libertar-se de TODOS os pudores, independentemente do frio da noite e dos transeuntes espantados...
Graças pelas máquinas de filmar (e pelas bolinhas vermelhas no canto superior direito)!!!!

Já um pouco recompostos (mas para sempre marcados a ferro e fogo), levamos a nossa boa disposição para as Docas conimbricenses, onde procedemos à troca dos regalos, comprados tendo por limite a nossa imaginação (e os 5 euros estipulados).

Actos sexuais entre um pinguim e uma vaca (de chocolate e de louça, respectivamente), canções cantaroladas ao ritmo de uma guitarra e o anúncio de uma boda entre amigos fazem as delícias da noite.

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A nossa passagem por este local não poderia terminar sem uma visita ao nosso já velho amigo Urso, qual fénix renascido das cinzas, aperaltado a preceito, que do seu alto contempla as brincadeiras de 8 amiguinhos (após deserção de 4).

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Ainda a noite é uma menina e por isso decidimos ir abanar os esqueletos para um espaço de grande diversão nocturna, nessa grande metrópole da noite que é Miranda do Corvo!!!! Mas desenganem-se os que julgam que este é um moquifo (???) perdido na serra: a TV está lá e entrevista a nossa amiga Taralhoca, que discorre eloquentemente sobre os momentos divertidos que está a viver. E assim nasce uma estrela!

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Cansados, invadimos o palacete imobilado da Heidi, onde atacamos sem dó nem piedade a despensa bem aviada. São 7 da manhã e num dos quartos instalamos o nosso dormitório, com sacos-cama espalhados por todo o chão. Antes do sono reparador de 4 horas, há lugar a corridas de sacos-cama, lançamento de almofadas, "puxamento" de cobertores e demais diabruras habituais por parte de um dos convivas.

Sem a presença dos roncos ensurdecedores de um certo alguém, dormimos o sono dos deuses, confortadinhos com os afectos armazenados ao longo da noite anterior.

A manhã já vai alta quando o despertador toca, prenunciando as inevitáveis despedidas. Antes, há ainda tempo para um lauto pequeno-almoço, imediatamente seguido de uma maravilhosa massa bolonhesa gratinada, cozinhada pela nossa pequena chef Heidi (só não comi mais por vergonha - desta vez a Taralhoca deixou-me ficar mal!).

Para ajudar à digestão, fazemos da ainda vazia sala de jantar o nosso salão de baile: são ensaiados passos de "dança" apropriados à proximidade da serra que vislumbramos das janelas. Só nos falta a música tirolesa!

Finalmente cada um ruma à sua casa, com votos de Boas Festas e de um reencontro breve.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Natal dos Hospitais

Sim, o evento está repleto de pimbalhada, de momentos de humor que deste pouco têm, clichés e etc e tal, mas que querem? É uma tradição minha desde sempre: vê-lo do início ao fim, ainda que meia distraída com outras coisas, embrulhadinha numa manta.
Uma maratona das 9h às 20h que ainda vai só a meio!
Entretanto, para entrar no espírito, já comi a 1ª rabanada deste ano.

E enquanto os artistas almoçam, tenho tempo para responder a mais um questionário, que vos levará pelos meandros da minha vida tão interessante!

1. Três coisas que não entendo:
Política
Mecânica
Culinária

2. Três coisas que detesto:
Salsa
Discussões familiares
Mau humor

3. Três coisas que me assustam:
Morte
Aviões
Revelar-me incompetente profissionalmente

4. Três pessoas que me fazem rir:
O Miguel
A Susy
A Mia Mangerão

5. Três coisas de que gosto muito:
Ballet
Reuniões familiares/de amigos
Comida

6. Três coisas em cima da minha secretária:
Um papel amachucado de um bombom que acabei de comer
Máquina fotográfica
Cartão de boas festas do Beira-Mar

7. Três coisas que estou a fazer neste momento:
A olhar para o relógio para ver quando são 14 (tenho de ir ver o N.H.!)
A pensar no próximo bombom que vou comer
A escrever (duhhh)

8. Três coisas que quero fazer antes de morrer:
Ser mãe
Ser avó
Voltar a Itália

9. Três coisas que sou capaz de fazer:
Dançar em pontas
Ser amável para com os outros
Comer mais do que o meu namorado

10. Três coisas que não sou capaz de fazer:
Confiar nas minhas capacidades intelectuais (será que as tenho???)
Tudo o que tenha a ver com alturas
Arriscar

11. Três coisas a que devia dar ouvidos:
À balança
Ao calendário (o tempo começa a apertar)
À dor de cabeça que tenho vindo a sentir

12. Três coisas a que nunca devia dar ouvidos:
Pessimismo dos outros
Comentários mesquinhos
???

13. Três coisas que gostava de aprender:
Capoeira
Desenhar
Cozinhar

14. Três comidas favoritas:
Bacalhau com natas
Toda a culinária italiana
Arroz doce

15. Três bebidas que bebo regularmente:
Água
Leite
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16. Três séries de TV que via em criança:
Ana dos Cabelos Ruivos
Uma casa na Pradaria
Tom Sawyer

17. Três coisas que vou fazer "amanhã":
Jantar de Natal do Cartório
Rever alguma matéria já esquecida
Ansiar por sábado

Três amigas que vou chatear:
Só a Heidi, que anda tão caladita...

sábado, dezembro 02, 2006

Azáfama

Ando sem tempo para escrever seja o que for...

O trabalho é a rodos. Os fins do mês são complicados, sobretudo os meses finais! Tudo quer escrituras para ontem, de modo que não saímos antes das 20h.

Ando com um pé no Cartório do meu patrono, onde estarei até ao final do ano, e outro no meu, a fiscalizar as obras e a ultimar preparativos.

O tempo livre é todo dedicado aos ensaios para o espectáculo de Fevereiro.
O jogo do amigo invisível, que pelo 2º ano fazemos na EBA, faz-me gastar o pouco tempo que tenho em prendas imaginativas.

Ontem, aproveitando a única noite dos próximos dias que tenho disponível, fiz a árvore de Natal, ao som do cd natalício habitual, cheia da felicidade que a vitória do SLB sobre o SCP me proporcionou... :)

Sim, são dias cheios mas felizes.
ADORO O MÊS DE DEZEMBRO!!!