E assim, numa viagem de carro, tive saudades das nossas saídas nocturnas. Das noites, fossem elas chuvosas, amenas ou ventosas em que o DD acolhia o nosso desejo de soltar o corpo ao som da música.
Saudades daquela pista que nos viu saltar, cantar, rir, muitas vezes suar em frente da lareira inexplicavelmente acesa.
Lembrei-me da dança do tubarão, uma mímica pateta inventada por nós duas que fez os demais nos olharem boquiabertos e a nós gargalhar da nossa patetice.
Saudades de quando dançávamos quando já todos os outros davam por terminada a noite numa mesa ao canto mais escuro.
E esta memória parecu-me tão longínqua...
Já passou assim tanto tempo?
Saudades daquela pista que nos viu saltar, cantar, rir, muitas vezes suar em frente da lareira inexplicavelmente acesa.
Lembrei-me da dança do tubarão, uma mímica pateta inventada por nós duas que fez os demais nos olharem boquiabertos e a nós gargalhar da nossa patetice.
Saudades de quando dançávamos quando já todos os outros davam por terminada a noite numa mesa ao canto mais escuro.
E esta memória parecu-me tão longínqua...
Já passou assim tanto tempo?