Esclarecimento

Após uma mensagem algo perturabdora da minha amiga Taralhoca, achei por bem fazer o seguinte esclarecimento:

EU NÃO FUI VER OS D'ZRT!!!!!!!!!!!

EU FUI!!!

Este foi o fim de semana (melhor dizendo, o fima da semana) de todos os festivais: Super Bock, Super Rock e Rock in Rio.

Fui, vi, adorei, morri de cansaço, voltei e estou ainda em recuperação da agitação dos dois grandes festivais a que assisti: Super Rock e Rock in Rio. Fartei-me de tirar o pé do chão, agitar os braços no ar, cantar a plenos pulmões e até ser esmagada em filas para conseguir saciar a sede provocada pelo calor intenso.
O primeiro dos festivais tinha um propósito muito definido: ver, mais uma vez, os Within Temptation. Graças a eles, passei pelo calvário de ouvir sons não recomendáveis aos tímpanos mais sensíveis e de apanhar o vento gélido que vinha do rio Tejo, mesmo ali ao lado. Mais uma vez, valeu a pena.
No dia seguinte, ambiente absolutamente contrastante: para além do calor abrasador (que nem a chegada da noite conseguiu demover), os "habitantes" desta cidade do rock, eram, definitivamente, o oposto: famílias inteiras, miúdos muito novos (movidos, provavelmente, pelos D'zrt e Skakira), gente cool à espera de Jamiroquai e brasileirada em delírio pela sua compatriota.
A esta última há que dar, na minha opinião, o grande mérito da noite. Simpática, divertida, incansável e enérgica, a Ivete fez-nos suar uns bons litros e transbordar de alegria.
E também foi a responsável pelo cansaço muscular que nos impediu de explorar o resto do recinto e retornar a casa logo após o termo dos concertos.

Todos numa direcção
Uma só voz
Numa canção
Todos num só coração
Um céu de estrelas
Que a Vida começasse agora
Que o Mundo fosse nosso outra vez
Que a gente não parasse mais
De cantar
De sonhar
Que a Vida começasse agora
Que o Mundo fosse nosso de vez
Que a gente não parasse mais
De se amar
De se dar
De viver
OOOOOOOO
Rock in Rio
OOOO

Um espaço a revisitar, sem dúvida!

Queimas e outras Fitas

Ver uma prima, quatro anos mais nova, ir no carro no cortejo da Quima, faz-nos sentir "velhas"...
Mas a minha Inês estava linda, e apesar da inveja que senti dos momentos que ela estava a viver, fiquei muito feliz por poder partilhar este dia com ela.

Passados três anos sobre a minha última Queima, resta-me vivê-la como expectadora, acompanhando os primos e os amigos mais novos que têm a sorte de ainda fazer parte desta maravilhosa academia.
Boa Queima a todos!

Mudança de cenário

Acordo às 6.20 (coisa desumana!), voo para a estação onde apanho o pendular (felizmente não enjooei, embora continue a achar q o raio do comboio é desconfortável como tudo!), percorro praticamente todas as linhas de metro até chegar às Amoreiras... e eis-me na primeira Assembleia Geral da Ordem dos Notários.

De facto, como os cenários mudam! No sábado passado, via-me em frente a um espelho de longas pestanas postiças e laços na cabeça (ía escrever enfeites, mas achei que certas mentes mais consporcadas poderiam ver um outro sentido nas minhas palavras - sim, Rita Ameixa, estou a pensar em ti); passada uma semana encontro-me no meio de colegas notários, a aprovar regulamentos relativos à nossa profissão, a discutir quotas e a ouvir o nosso Bastonário, que se dirige à classe pela primeira vez. E dou por mim feliz por estar ali, orgulhosa por ter alcançado um objectivo há tanto tempo delineado, e confiante no projecto que brevemente terei em mãos.

Ó tempo, volta para trás...

É difícil o acordar para a realidade.
Num dia estamos no palco, sob as luzes, noutro estamos no Cartório, rodeadas de escrituras; num dia estamos a dançar para centenas de pessoas que nos aplaudem, noutro a atender clientes muitas vezes rezingões; num dia estamos em alegre convívio, cantando ruidosamente por cima das vozes de todos os demais, partilhando experiências dos últimos dias, noutro somos tratadas por Drª, comportando-nos de acordo com a formalidade que o local de trabalho exige...
Sim, foram quatro dias maravilhosos, em que fomos os anfitriões das outras escolas, enchemos a plateia até ao limite, rimos até a barriga doer, reforçámos os laços de companheirismo e até chorámos com algumas despedidas (há quem prefira comer morangos com açúcar do dançar ballet...).

Hoje o nó no estômago já diminuiu e por isso consigo escrever. Ontem apetecia-me dormir até mais não. Se a minha (recente) profissão me deixa satisfeita, a verdade é que a dança, com tudo o que ela envolve (aulas, ensaios, organização de espectáculos, espectáculos), me faz infinitamente mais feliz.

Mas agora tenho de pensar no próximo projecto. Os resultados do concurso não tardarão a sair e em breve terei de tratar da organização do meu Cartório (e como assusta dizer isto). Resta-me esperar que o ballet possa continuar a ser um hobbie, compatível com o meu dia-a-dia.

Ps, Susaninha, não torci dedinho nenhum. Correu tudo bem, embora me sinta cada vez mais nervosa, o que faz com que não consiga dar o meu melhor... Quanto ao filme, quando me vieres visitar mostro-to. Se tivesses vindo este fim de semana, ter-me-ías visto ao vivo e a cores!