1º Julgamento

A bem dizer, o título do post deveria ser 1º julgamento - Episódio III (ao jeito Star Wars). Na verdade, este julgamento foi adiado da 1ª vez e da 2ª foram apenas ouvidas as testemunhas. Mas hoje era a parte verdadeiramente importante: as alegações finais.
Apesar da simplicidade do caso, preparei um texto que até me parecia bem compostinho. Pois que as outras advogadas que estão no processo comigo me trocaram as voltas: limitaram-se a pedir justiça! Ora, sendo elas mais velhas e com mais experiência, achei por bem engolir as minhas sábias palavras e seguir-lhes o exemplo... Caso contrário, já estou a imaginar os sorrisinhos de condescendência para com a estagiária que quer mostrar trabalho...
Mas que me soube a pouco soube...

E o relógio lá andou...

Finalmente, o dia D (literalmente do desembarque) chegou.
Já pude olhar, abraçar, beijar, mexer, tocar e mimar muito o meu amor.
Apesar dos horários trocados e dos sonos atrasados, passámos a tarde a matar as saudades que se foram acumulando ao longo de uma longa semana de separação.
O meu coração está mais leve...

"Eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio tá de mal comigo..."

O amanhã nunca mais chega...

1º dia de praia

Finalmente, consegui pôr um pezinho (e algo mais) na areia e no mar!
Estava a ver que não apanhava um diazinho de calor ao fim de semana!
Que bem que me soube estar estendida na minha toalhinha a tostar ao sol, passear à beira-mar e comer um gelado na esplanada em frente ao mar.
Que bom é o Verão!
Ps: como todo o copinho de leite que se preze, já fiquei "acamaronada" em lugares estratégicos (isto apesar de me ter besuntado com factor 20).



Recordações de um verão passado...

Noite de São João

Tou que nem posso...
Isto de andar até às tantas da madrugada a levar martelada na moleirinha cansa um gajo (a)!!!!

Como é da tradição, fui para Braga passar esta noite, onde a família se junta toda em casa de uns tios meus.
A comemoração começou bem cedo, com uns mergulhos numa piscina belíssima com vista sobre a cidade, enquanto comíamos cerejas (quando for grande também quero viver assim).
À noite, a indiscutível sardinhada, regada com bom vinho e muitas gargalhadas (um dia ainda hei-de postar sobre a minha família - separados, pessoas normalíssimas; juntos, ...)

Seguiu-se o lançamento de foguetes e balões. O meu primo está a tornar-se um pirotécnico de gabarito (desconfio que o curso de economia é um disfarce para as suas verdadeiras actividades de animador de festas poplulares). Este ano trouxeram um mini fogo de artificio. Ao contrário do que o aconteceu na Figueira da Foz, o nosso correu bastante bem. Ainda assim, eu e as minhas tias corremos para dentro de casa quando aquilo começou a rebentar. Não fosse dar para o torto...

Ficámos muito orgulhosos do nosso balão. Normalmente, entra em combustão meio segundo depois de ser lançado (os "ahs" transformam-se rapidamente em "ohs" e as palmas de contentamento em gritos de "cuidado" e "fujam"). Este ano não houve balão assassino: depois de 10m a tentar acender o rastilho(?), o nosso piqueno voou pelos céus até desaparecer da nossa vista. Ganhou a todos os que na mesma altura foram lançados.
Receámos poder provocar um acidente aéreo. Ainda não ouvi nada no telejornal, por isso presumo estar tudo bem.

Finalmente, à 00.30 descemos para a Avenida. E aí foi a habitual loucura. Marretadas, alhos porros mal-cheirosos, corridas de mãos dadas pela multidão...
Desconfio que o pessoal que sofre de stress e agressividade contida aproveita esta noite para libertar todas as tensões. Andava por lá uma mulher, sozinha, que vinha directa às pessoas com um esgar de violência (teria sido abandonada pelo marido?); outro tolinho que, de martelo em punho, em posição de forcado e olhar de louco, desafiava toda a gente com um "venham, venham" (é claro que à volta do dito cujo se formava uma clareira).
Os malucos saem todos à rua nesta noite. Mas é divertido.

Ao fim da madrugada fomos para casa descansar. Mas hoje de manhã acordei cedo para regressar a Aveiro, por isso estou deveras cansada. Vou dormitar um pouco, até logo.

Ps, o ano passado ainda foi melhor porque nessa noite tinha decorrido em Braga o Holanda-Letónia e por isso a cidade estava cheia de holandeses, que animaram o ambiente ao rubro... Devia haver Euro todos os anos e sempre em Portugal...

A caminho do México...

...vai o meu amor. Durante uma semaninha vai estar a gozar as belas praias de Riviera Maya. E eu aqui. Despedimo-nos ontem ao final da tarde e já estou a morrer de saudades.
Sei que se ele cá estivesse e por alguma razão, como incompatibilidade de horários, não nos víssemos durante igual período de tempo, me custaria muito menos a passar. Mas o facto de nos separar um enorme oceano torna as saudades mais imediatas: é que mesmo que queiramos não nos é possível dar "um saltinho" para matar saudades.
Enquanto o desgraçado dá umas braçadas naquele mar fantástico eu por cá estou, às voltas com o meu trabalho da pós-graduação...

A acrescer, estou desde as 11 em tensão permanente: enquanto aquele avião não aterrar não descanso... E ainda faltam mais de 5h...

Ps, se não fosse tão idiota tb eu poderia estar no mesmo avião...

Notícias boas

A Paulinha recebeu e deu ontem uma notícia fantástica: teve 11 a Direito Penal! Para quem a conhece sabe qual a importância deste triunfo. É muito mais do que uma cadeira feita; é sinal da mudança dos tempos.
Um dia disseste-me que a vida era como uma montanha russa e que esta ainda subiria de novo para mim. Há já muito tempo que isso vem a acontecer. Agora é a tua vez. Só sucessos, a partir de hoje!
Muitos parabéns amiga!!!

Para recordar...

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.





Uma figura incontornável da nossa história. Independentemente de cores e ideais políticos.

A propósito de vizinhos...

Vejam este site que fui buscar ao blog da mia a propósito dessas fabulosas e lendárias criaturas que nos rodeiam (caso vivamos num apartamento).

Desde há uns anos para cá que não tenho muita sorte com esses espécimes. Em Coimbra, onde estudei, vivia num apartamento com mais 2 colegas. Sendo 3 meninas bem comportadinhas o ambiente era muito calmo, mas as paredes eram tão fininhas que o simples deslizar da porta da cozinha era motivo para a vóvó do andar de baixo vir possessa dizer que lhe estávamos a acordar os netinhos (isto às 9 da noite!). Mas o cúmulo era acusarem-nos de passarmos o sábado à noite em grande festarola quando nunca lá passávamos os fins de semana...

Mas o prémio de vizinhos mais insuportáveis tem de ir para os meus actuais, que vivem por cima de mim (e, aparentemente, em cima um do outro!). Pois os danados todas as noites nos brindam com um espectáculo sonoro digno do canal 18!!! Como diz a borboleta venenosa, talvez se trate de um anúncio ao Herbal Essences...
Enfim...

Ainda em clima de festa

E os aniversários continuam. Ontem o meu pai fez 53 anos e hoje a minha mãe faz 52. Por isso, ontem foi dia de reunião familiar cá em casa. Lembram-se de um programa do Júlio Isidro, há muitos anos atrás, em que 30 pessoas se tentavam enfiar dentro de um Twingo? Cá em casa é a versão 18 + 1 (o "apêndice" é o namorado, que também vem a estes "cumbíbios") dentro de um apartamento não muito grande. O que nós nos divertimos a tentarmos encaixar-nos nos respectivos locais... Parecia um acampamento militar: uns em mesas, outros no balcão da cozinha, o meu pai e a minha tia sentados em banquinhos pequeninos numa mesa improvisada com meio metro de altura...
Mas foi uma tarde bem passada, entre histórias de tempos passados, doces caseiros, vozes alegres, risos de crianças...
E ainda a final bem disputada de Roland Garros, que já é uma tradição neste dia.


Fiquei fanzona deste miúdo. Que portento!!!!!!

Parabéns Susaninha

Mais uma grande amiga que comemora hoje os seus 25 anos.
Conheci a Susana em Coimbra, no nosso 2º ano. Desde então ela ocupa um lugar cativo e especialíssimo no meu coração.
É uma pessoa fantástica, de quem todos gostam desde o primeiro instante. Sempre bem disposta, com um sentido de humor brilhante, olhos inteligentes e perspicazes, linda! E, claro, excelente dançarina!
Que bom dançarmos até de madrugada, quando as luzes se acendem e na pista já só quase estamos nós...
Como dizia um conto infantil que no outro dia ouvi, "gosto de ti até à Lua!"
Parabéns, amore mio!